“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO

SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA”

Minas Gerais tem 29 casos confirmados da Covid-19 (Foto: Carlos Eduardo Alvim/TV Globo)

O decreto da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) que proíbe o funcionamento de casas de shows, boates, danceterias, salões de dança, feiras, exposições, congressos, seminários, shoppings centers, centros de comércio e galerias de lojas, cinemas, teatros, clubes, academias, clínicas de estética, salões de beleza, parques de diversão, parques temáticos, bares, restaurantes e lanchonetes entre em vigor nesta sexta-feira (20). A PBH suspendeu nesta quarta-feira (18) os alvarás.

De acordo com decreto publicado, “caso tenham estrutura e logística adequadas, os estabelecimentos de que trata este artigo poderão efetuar entrega em domicílio e disponibilizar a retirada no local de alimentos prontos e embalados para consumo fora do estabelecimento”.

As medidas foram tomadas para tentar conter o avanço do novo coronavírus em Belo Horizonte. Já são 29 casos confirmados na capital mineira.

A suspensão por tempo indeterminado não se aplica aos supermercados, farmácias, laboratórios, clínicas, hospitais e demais serviços de saúde em funcionamento no interior de shoppings centers.

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) informou em nota que vai acatar o decreto, “mas que isso vai implicar a demissão de cerca de 12 mil funcionários do segmento nos próximos 30 dias, pois o tipo de estabelecimento não suporta manutenção com portas fechadas”.

Em Belo Horizonte, existem 22 mil bares e restaurantes, gerando 130 mil postos de trabalho.

Impostos adiados

Após assinar decreto que suspende o funcionamento de shoppings, casas de shows, academias, bares, restaurantes e outros comércios onde tenha aglomeração de pessoas, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) anunciou que vai adiar a cobrança de tributos para esses estabelecimentos que fecharão, a partir desta sexta-feira (20).

Entre os tributos, está a cobrança do IPTU. O pagamento das parcelas do imposto, do exercício de 2020, com vencimento em abril, maio e junho será adiado por noventa dias.

O anúncio foi feito na noite desta quinta-feira (19), pelo Twitter. Segundo Kalil, serão cerca de R$ 140 milhões em impostos parcelados e adiados.

Fonte: Portal G1