“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO

SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA”

A Prefeitura de Belo Horizonte promove, no próximo sábado (11), uma Reunião Pública sobre o Inventário Cultural dos Povos Indígenas residentes em Belo Horizonte. O encontro acontece na Praça dos Fundadores do Parque Municipal Américo Renê Giannetti, a partir das 9h. A participação é livre, sem necessidade de inscrição prévia.

Durante a reunião, serão apresentadas a metodologia do inventário e a equipe de pesquisadores, composta também por indígenas de diversos povos. Os participantes também vão expor as perspectivas teóricas e metodológicas da pesquisa, além de ouvir sugestões e debater sobre a temática dos indígenas em contexto urbano.

Resultante do convênio entre o Ministério da Cultura e a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, o Inventário tem previsão de 12 meses de pesquisa. Os resultados do estudo serão apresentados e debatidos durante um seminário a ser realizado no próximo ano.

Um inventário cultural tem como objetivo trazer ao conhecimento público os bens e referências culturais de um determinado grupo ou região, identificando e compreendendo suas dinâmicas e lógicas próprias com intuído gerar apontamentos para elaboração de políticas públicas que promovam a proteção e valorização do que foi inventariado.

Neste sentido, a construção do Inventário Cultural dos Povos Indígenas de Belo Horizonte buscará compreender os povos indígenas que estão ou transitam pela cidade. Quais são esses povos? Onde estão localizados? Qual a sua população? Quais e como são as suas práticas culturais e os desafios e possibilidades para mantê-las vivas no contexto urbano?

Para Carlos Henrique Bicalho, Diretor de Patrimônio Cultural da Fundação Municipal de Cultura, o desenvolvimento do Inventário Cultural dos Povos Indígenas de Belo Horizonte é fundamental para manter viva na cidade a rica história dos povos originários.

“O estudo sobre a população indígena de Belo Horizonte será essencial para promover a preservação, o respeito e a valorização destes povos. Além disso, o Inventário fortalece a construção de políticas públicas específicas para esta população, pautadas na participação da sociedade civil, atendendo ao Plano Municipal de Cultura de Belo Horizonte, em diversas metas associadas à cultura Popular e Tradicional e ao Plano Municipal de Igualdade Racial”, completa.

Com as informações da Prefeitura de Belo Horizonte

Foto: Pablo Bernardo / Divulgação