“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO

SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA”

Não é mistério para ninguém que a internet das coisas tem mudado a vida das pessoas em todo o sentido e a popularidade das transações financeiras via aplicativo de celular não poderiam ficar atrás.

Um dos mais populares aplicativos de celular mudou até seu nome, antes chamado de FACEBOOK agora se denomina META, palavra proveniente de METAVERSO (metaverse) que é uma espécie de realidade paralela/aumentada que simula ou amplia a realidade como a vemos ou idealizamos; sim mas se você se pergunta o que isso tem a ver com transações financeiras, eu lhe respondo: absolutamente tudo, pois empresas se adaptam para fazer o dinheiro se movimentar de um bolso/carteira virtual de uma pessoa para o de outra.

Hoje é possível fazer e receber pagamentos através do próprio Whatsapp, aplicativo esse que foi adquirido pelo Facebook e é aí que inclusive consegue se tornar o mais popular instrumento de transferências gratuitas do mundo, já que o Whatsapp é o aplicativo de mensagens instantâneas muito popular. Para fazê-lo funcionar é necessário que você e a pessoa que irá receber o valor tenha configurado uma conta no Whatsapp Pay junto às suas contas nestes bancos:  Banco do Brasil, Banco Inter, Bradesco, Itaú, Mercado Pago, Next, Nubank, Sicredi ou Woop Sicredi.

No mesmo segmento de pagamentos, surgiu também o tão famoso PIX que tem facilitado o desenvolvimento financeiro de muitos brasileiros uma vez que o dinheiro circula com uma facilidade maior, porém, juntamente com essa facilidade de transações financeiras também crescem o número de golpes. Deste modo, o objetivo deste texto é falar sobre a segurança/criptografia necessária para não ser surpreendido negativamente.

Dicas de segurança para não cair em golpes pelo celular:

·         Sempre acesse os canais oficiais das empresas para confirmar se a promoção ou oferta existe. Na dúvida, entre em contato com o atendimento ao cliente.
·         Antes de clicar em um link, verifique o endereço para onde será redirecionado e o remetente para garantir que são genuínos.
·         Tenha atenção ao remetente. Como neste caso os cibercriminosos usam o short-code legítimo, é necessário conhecer o golpe para desconfiar.
·         Se não tiver certeza de que a página é real e segura, não coloque informações pessoais ou realize pagamentos.

Um dos principais golpes que muitos usuários relatam é ter recebido mensagem falsa da Caixa Econômica Federal ou de outro banco informando que existe um agendamento de Pix. Geralmente chega por SMS e o conteúdo informa um valor que sairá de sua conta e dá instruções para a pessoa clicar em um link logo abaixo, caso não reconheça essa transação. Claro que a pessoa não reconhece essa transação e na aflição de não ver seu dinheiro saindo de sua conta, clica no link e está instalado o golpe. A pessoa consegue seus dados financeiros.

          Outro golpe muito comum é receber uma mensagem de texto ou por e-mail relatando que você recebeu dinheiro via Pix, R$ 1500,00, por exemplo, que enviaram para você, mas que ainda não estão disponíveis. Na mesma mensagem há um botão com um link malicioso convidando o destinatário a fazer o desbloqueio. O usuário na perspectiva de receber um dinheiro desconhecido, clica.

No Whatsapp praticamente um em cada três pessoas já tiveram seu “zap” clonado e o ladrão virtual pede dinheiro aos contatos/amigos de sua rede social. Esse tipo de golpe tem crescido no Brasil e é um dos mais comuns e antigos. Sem saber, a vítima repassa para criminosos o código de autenticação do aplicativo de mensagens. Em posse do código de segurança, a conta é clonada em outro celular. A partir daí, os criminosos enviam mensagens para os contatos da pessoa, fazendo-se passar por ela, pedindo dinheiro emprestado por transferência via Pix, por exemplo.

          Outro tipo de golpe, é quando o criminoso entra em contato com a vítima fingindo ser um funcionário do banco no qual ela possui conta. O contato visa oferecer ajuda para que o cliente cadastrar a chave Pix, ou diz que o usuário precisa fazer um teste com para regularizar seu cadastro já existente. É aí que a vítima é induzida a fazer a transferência para o criminoso. Neste caso é importante frisar que funcionários de bancos não ligam para os clientes para fazer testes desse tipo.

          Esses são apenas os mais comuns/conhecidos golpes, mas existem muitos outros.

          Com o intuito de diminuir as fraudes, o Banco Central passou a adotar novas medidas de segurança entrarão em vigor no final de 2021, como, por exemplo o bloqueio preventivo dos recursos em caso de suspeita de fraude e notificações obrigatórias de transações rejeitadas. Também determinou que as instituições financeiras devem estabelecer o limite de R$ 1 mil para transferências e pagamentos realizados por pessoas físicas das 20h às 6h, incluindo o Pix.

Coluna: Eric Brito/Dr. Hc. Systems Development