“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO

SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA”

   Um dos maiores desafios da vida, acredito eu , é renovar.

   Rever conceitos tão arraigados, muitas vezes, traz tanto desconforto, que preferimos não mexer no assunto, vamos empurrando com a barriga, como dizem.

   Mas, eis que uma nova geração, esta aí, para não nos deixar esquecer esses fatos.

   Essa nova geração  muitas vezes, nos levam a uma grande irritação, pelo simples fato, de ficarem apontando o dedo para as feridas, que supúnhamos, estarem curadas.

   Mas ,que para nosso total espanto, elas ainda sangram. E aproveito para agradecer a elas, por isso.

   E aqui quero deixar minha maior gratidão as novas mulheres. Essas que nos incomodam tanto, fazendo-nos rever antigos conceitos.

    Claro que muitas delas, são até agressivas as vezes, mas fazendo uma reflexão, percebi, que precisavam ser assim.

    Nossa geração estava tão anestesiada, que já nem sabia mais  onde doía.

    E essas novas mulheres vieram, chegaram rasgando tudo, apontando o dedo, cutucando a ferida, com uma coragem invejável.

    Sem os antigos medos, que fizeram muitas de nós, calarmos, o da solidão, o que é curioso, porque muitas de nós, estamos sós, apesar de estarmos em um relacionamento.

    Então, o que nos resta, é pegar carona nessa nova mulher, nos renovar, passar a criar novas situações e reações a coisas que nos deixavam desconfortáveis, mas mesmo assim nada fazíamos.

    E ainda quero fazer aqui uma homenagem a nossa geração, que hoje se encontra com mais de cinquenta anos. Que foram muitas que abriram espaço, como bandeirantes, para que essa nova mulher, tivesse força, respaldo, suporte e aceitação.

   Que vocês, nova geração de mulheres, continuem renovando a feminilidade com graça, amor e compaixão.

   Recebam meu abraço e respeito.

  A série que me fez refletir sobre este tema foi Casamento às Cegas, Brasil, Netflix , amei, geralmente não assisto reality, mas esse me ganhou de primeira, as mulheres mostraram uma maturidade, para relacionamento que me encantou, e deu orgulho de fazer parte desse grupo. Não falo aqui de feministas afetadas e masculinizadas, mas de mulheres reais que participaram deste experimento, adorei.

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