“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO

SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA”

A 9ª Jornada do Patrimônio Cultural, promovida pela Prefeitura de Congonhas em colaboração com a Diretoria de Patrimônio Histórico e Artístico de Congonhas (DPHAC) e o Instituto Histórico e Geográfico de Congonhas (IHGC), realizou em destaque a “Caminhada Cultural Pires/Barnabé.”

O percurso, mapeado pelo naturalista francês August Saint-Hilaire no século XIX, revisitou o trajeto histórico e natural que conecta o sopé da Serra do bairro Pires ao cruzeiro do bairro Barnabé.

Este caminho, marcado por tropeiros e viajantes estrangeiros nos séculos passados, representa uma parte crucial da Estrada Real, ligando Belo Vale e Ouro Preto, antiga Vila Rica.

Sob a coordenação do biólogo João Luís Lobo, do historiador André Candreva e do diretor de Patrimônio Hugo Cordeiro, a atividade reuniu moradores, servidores, pesquisadores e conhecedores locais. O roteiro ofereceu uma visão panorâmica de Congonhas destacando a Basílica do Bom Jesus, a cachoeira de Santo Antônio e as complexidades da mineração na região.

Maria Helena de Moraes, líder comunitária do Barnabé, compartilhou informações sobre a tradição das cruzes do Barnabé e o artesanato local. A jornada, resultado da colaboração entre a diretoria de Patrimônio Histórico/SEPLAG, o IHGC e o IEPHA/MG, fortalece a conexão da comunidade com seu patrimônio histórico e cultural.

Com as informações da Prefeitura de Congonhas

Foto: Arquivo DPHAC