“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO

SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA”

Uma única palavra e nos traz tanta reflexão!

   Quem de nós não teve essa experiência, fazer uma escolha, algumas pessoas as fazem de forma pacífica, parecem estarem prontas para mudar sempre, outras por  sua vez, sofrem quando se veem numa situação de dúvida para onde seguir.   

   Quando fazemos uma escolha, muitas vezes, ou melhor na maioria delas, temos que deixar algo para traz.

   Algum sonho talvez, algumas pessoas, para muitos, países, cidades, sempre quando assisto a um filme ou série em que o protagonista muda radicalmente sua vida, devo confessar , invejo sua coragem.

   Em todas elas há um preço, já tomei atitudes rápidas e lá na frente percebi que poderia ter tido um melhor resultado, caso tivesse ponderado melhor e esperado para avaliar  as opções apresentadas ali na minha frente.

   Conheço pessoas que seguiram seu coração e partiram em uma vida nova, com novas pessoas, novas culturas, acredito ser essas pessoas, capacitadas de desapegar de crenças limitantes e serem aquele tipo de personalidade, que pularia de uma ponte amarrada pelos pés…

   Mas na maioria das vezes estas escolhas, trazem na sua bagagem, uma fidelidade assumida implicitamente ou  atrelada nas entrelinhas.  

   Essa fidelidade, atrelada a escolha, traz consigo a bagagem da cobrança, ficamos presos a situações desconfortáveis, que nos afasta de nossos sonhos, de pessoas, de um cargo melhor em uma empresa melhor. Conseguiremos no futuro fazer escolhas mais sensatas?! Onde nos conectaremos ao coração e alma, numa espécie de meditação, para no futuro estarmos conscientes da escolha mais próxima da satisfação pessoal, mesmo sabendo que muitas vezes as pessoas envolvidas não ficarão satisfeitas e tudo bem!

   Afinal talvez nos mantemos presos, por justamente não conseguirmos cortar o cordão umbilical ao qual nos sentimos seguros, não cortando assim a recompensa de sermos vistos como corretos e justos e muitas vezes ela nem vem. Aí ficamos ali num ciclo que nunca se encerra, fazemos, fazemos e não temos reconhecimento, talvez esteja aí o grande nó.

   Recentemente assisti a quarta temporada da série  The Last Kingdom, da Netflix onde o personagem Uhtred, fica preso numa fidelidade, arrastada por escolhas das quais não consegue se livrar. Me fez refletir sobre o assunto acima, recomendo, para aqueles que curtem medieval, é uma boa escolha!!!

Acompanhe mais sobre Li Couto em seu Instagram https://www.instagram.com/licouto/?igshid=2i81a3ty2vr2