“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO

SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA”

  Considero esta palavra divina. Cura, ela abrange tantas nuances que quando a ouvimos, podemos cada um dentro da sua trajetória, imaginar uma transformação para melhor de algum fato de sua vida.

  E através dela e por ela se encantar e buscar a tal cura, transformação para aquilo que o esta afligindo, seja físico ou mental.

  Nesses últimos dois anos, essa busca se intensificou, passamos a querer não só para nós, ou os nossos, mas para o planeta.

  E quando digo sobre o planeta, nunca se pensou tanto em tantos desconhecidos como fazemos neste momento delicado, como este da pandemia.

  Ouso dizer que passamos a ter mais fé, compaixão, carinho e resiliência, atrelada a essa palavra, cura.

  E quando me pago pensando nela, penso na generalidade que ela tem, em sua amplitude para com todos.

   Afinal a cura não somente para os considerados corretos, mas também para aquele que de alguma forma, ofereceu algo de ruim para as pessoas que estão em sua volta. E nesse contexto tanto faz figura pública, como as demais pessoas anônimas, que convivem entre si no dia a dia.

   Mas o que me chamou a atenção para essa palavra foi um filme que assisti, onde personagens que supostamente são os vilões, que invariavelmente morrem no final, passam a ter uma segunda chance.

  Adoro segundas chances, elas nos dão a oportunidade de rever e reaver pessoas, acontecimentos entre outros. Claro que não conseguimos apagar o mal que já foi praticado, mas sem duvida nenhuma, iremos desativar o que por ventura viriam.

   Apesar de ser apaixonada por filmes de super heróis, sempre me questionei o fato da morte do algoz, no final da estória. Sempre pensei; não haveria outra forma de solucionar tal mal?  Poderia ter outra saída, pois fica muito fácil somente eliminar e não refletir, sobre o que fez tal pessoa cometer um crime seja ele de qual categoria for.

   Então vale a reflexão aqui, há outras formas de expulsarmos o mal, as faces das situações que fazem com que mais pessoas ainda se sintam na necessidade de ferir para terem suas necessidades assistidas?

   Fica aí algo para pensarmos. Como acredito em milagres, já vou logo dizendo, que acredito que sim, mudando o olhar e a postura desde a tenra idade , teremos seres humanos cada vez mais incríveis.

   O filme que me inspirou neste tema foi HOMEM ARANHA – SEM VOLTA PARA CASA – que estava nos cinemas e já deve estar chegando nas plataformas de tv por assinatura. Indico, é surpreendente como uma mudança de olhar pode alterar tudo.

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