“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO

SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA”

Estados Unidos, Argentina, Colômbia, Chile e Equador estão entre as nações que também se pronunciaram sobre o processo eleitoral venezuelano
Declarações divulgadas nos últimos dias por pelo menos 11 países demonstram que o Brasil não está sozinho quando externa preocupação com as eleições venezuelanas, marcadas para o dia 28 de julho.
A contradição do registro da pretensão de Corina Yoris, uma opositora do regime de Nicolás Maduro, na última segunda-feira (25) gerou reações de países como Argentina, Uruguai, Colômbia, Chile e Equador, que lançam dúvidas sobre a lisura do processo eleitoral venezuelano.
Vizinha da Venezuela, a Colômbia disse que medidas tomadas pelo governo Maduro podem afetar a “confiança” da comunidade internacional nas eleições. Além disso, os Estados Unidos disseram ver uma “escalada perturbadora” no país sul-americano (leia aqui os posicionamentos).
Em seguida o fim do limite para inscrição de candidaturas, a coalizão Plataforma Unitária Democrática, que reúne dez partidos de oposição, afirmou não ter conseguido registrar a candidatura de Corina Yoris.
Corina Yoris já havia sido escolhida porque a candidata inicial, María Corina Machado, havia sido inabilitada pela Suprema Corte venezuelana, alinhada a Maduro.
Perante disso, a oposição deve apoiar o nome de Manuel Rosales, que conseguiu se inscrever de última hora no processo eleitoral.
Nesse assunto, diante da avaliação de desrespeito ao acordo que prevê eleições livres no país, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil divulgou comunicado no qual afirmou que:
Em resposta a esse comunicado brasileiro, a chancelaria venezuelana emitiu uma nota na qual afirmou que o texto brasileiro parecia ter sido “ditado” pelo governo dos Estados Unidos.
Oficialmente, o Itamaraty não fez comentários sobre a reação venezuelana. Na condição de anonimato, um integrante da cúpula do ministério afirmou que a avaliação foi a de que, se respondesse, alimentaria o atrito diplomático de forma pública.
Com informações do Portal G1
Foto: reprodução/ Leonardo Fernandez Viloria/Reuters