“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO

SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA”

A imunização infantil já começou em Passa Quatro! A primeira criança a receber a vacina contra a COVID-19 foi a Alice Silva de Faria. Ela tem 6 anos e é portadora de diabetes. Assim como ela, toda criança vacinada de nossa cidade receberá seu Certificado de Coragem.

Lembrando que o município segue a orientação do Ministério da Saúde, sendo vacinadas primeiro as crianças de 5 a 11 anos com comorbidades e deficiência permanente.

Os próximos grupos serão anunciados conforme disponibilidade de doses pelo Governo Federal. Por isso, mães, pais e responsáveis, fiquem atentos as orientações da Secretaria Municipal de Saúde e não deixem de imunizar seus filhos.

Reforçando a necessidade de vacinar as crianças de 5 a 11 anos contra o novo coronavírus. Minas recebeu na sexta-feira  dia (14/1), um lote com 110 mil doses da vacina Pfizer/Comirnaty – Pediátrica.

 Grupos prioritários

 De acordo com a coordenadora de Imunização da SES-MG, Josianne Gusmão, neste primeiro momento, com o escalonamento das entregas da vacina, a vacinação infantil vai seguir uma ordem de priorização.

 A ordem de vacinação precisa ser organizada pelas equipes de saúde municipais, sendo elencadas como as primeiras crianças a serem vacinadas aquelas com deficiência permanente ou com comorbidades.

 Segundo dados da Fundação João Pinheiro (FJP), a estimativa é que haja um total de 1,8 milhão de crianças em Minas Gerais nessa faixa etária.

 “É importante enfatizar que a imunização completa é por meio da aplicação de duas doses da vacina com o intervalo entre a primeira dose (D1) e a segunda dose (D2) de oito semanas”, complementa a Coordenadora.

 Nos postos de saúde

 De acordo com Josianne Gusmão, os pais ou responsáveis devem acompanhar as crianças nos locais de vacinação contra a covid, manifestando sua concordância com a vacinação. Em caso de ausência de pais ou responsáveis, a vacinação deverá ser autorizada por um termo de assentimento por escrito.

 Sobre a administração de outras doses de vacinas do calendário no momento da imunização, Josianne explica que a orientação é esperar duas semanas.

“Uma dúvida que sempre ocorre aos pais é em relação à administração de outras vacinas. É importante esclarecer que deverá ser respeitado o intervalo de 14 dias entre a administração das vacinas covid-19 Pfizer/Comirnaty – Pediátrica (5 a 11 anos) e as demais vacinas do calendário de vacinação”, esclarece.

 Segurança

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou em 15 de dezembro de 2021 a ampliação do uso da vacina Pfizer/Comirnaty para imunizar crianças de 5 a 11 anos. Em seguida, a agência recomendou ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde a inclusão dessa vacina, liberando para todo o Brasil a oportunidade de imunizar as crianças.

A Anvisa apontou que pesquisas comprovaram a eficácia da vacina neste grupo etário. Atualmente, ao menos 39 países da Europa e 14 da América Latina já autorizaram ou iniciaram a vacinação contra a covid-19 em menores de 12 anos.

Pesquisam demonstram ainda que a administração do imunizante em crianças apresenta uma eficácia de 90,7% para a prevenção da covid-19 em pelo menos sete dias após a segunda dose. E não foram observados eventos adversos graves associados à vacinação.

Para as crianças as doses do imunizante são diferenciadas, o frasco é na cor laranja, com dose de 0,2ml, contendo 10 mcg da vacina covid-19.

Covid-19 em crianças.

Embora crianças adoeçam menos por Covid-19 e menos frequentemente desenvolvam formas graves da doença, elas transmitem o vírus na comunidade escolar e também fora dela. A vacinação de crianças é, portanto, uma alternativa robusta para garantir a continuidade de oferta de escola na forma presencial. E, embora menos suscetíveis às formas clínicas graves da Covid-19, crianças e adolescentes não são indiferentes ao seu impacto, quando considerada a dimensão mental. Os estudos apontam para retrocessos no desenvolvimento psicomotor, transtornos do humor, alimentares e do sono. O retorno às atividades escolares presenciais de forma regular permite a identificação e o cuidado de alunos com diferentes vulnerabilidades, muitas acentuadas pela pandemia. Dentre elas, as questões emocionais e o resgate das situações de evasão escolar após longo período sem escola.

Segundo a coordenadora, outra situação que reforça a necessidade da administração da vacina pediátrica é o fato de que durante o curso da pandemia foram identificados casos de crianças e adolescentes com uma nova apresentação clínica associada à covid-19, caracterizada por um quadro inflamatório tardio e grave, denominada Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P).

Informaçôes: Anvisa/Prefeitura Municipal de Passa Quatro

Foto: Prefeitura Municipal de Passa Quatro