“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO

SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA”

2020 foi o ano mais inesperado por todo o orbe. 2019 se foi e jamais imaginaríamos que um vírus tão pequeno, mas tão devastador, chegaria para dominar o mundo no próximo ano. Não esperávamos que um caos estava para acontecer. Não tínhamos ideia de como uma doença tomaria uma proporção tão grande, com um alto índice de casos, de mortalidades e graves sequelas. Um vírus adentrou o nosso planeta, relevando um grau eminente de disseminações, envolvendo desde os bebês até os idosos.

Um minúsculo ser surgiu para suscitar diversas vítimas, mas também para revelar uma brusca e notável transformação em toda a sociedade. Um vírus chegou para nos ensinar e nos fazer raciocinar sobre a importância do amor ao próximo, da empatia e do quão essencial é estar em constante união, principalmente com a família. Ele nos transpareceu a reflexão de que a relação afetiva deve ser frequentemente fortalecida, para que tenhamos uma vida significativa, equilibrada e saudável. A convivência harmoniosa entre os indivíduos é primordial para que haja mais afinidade e cooperação entre todos aqueles que habitam na Terra.

Devemos lembrar que, independentemente dos fatores de risco e dos estágios da patologia, é extremamente relevante que se haja a conscientização sobre a sua gravidade, as suas formas de prevenção e o impedimento de novas propagações. Carecemos de levar em consideração que determinadas circunstâncias nem sempre estarão fixadas em primeiro lugar na lista de prioridades. A maior primazia a ser exercida é a promoção da saúde e do bem-estar de todos.

Usar máscaras, álcool em gel, obedecer ao isolamento social, evitar beijos, abraços e apertos de mão são os desafios mais enfrentados durante toda a pandemia. Infelizmente são gestos e atitudes que, na grande maioria das vezes, não são praticadas eficazmente, desencadeando grandes e graves chances de possíveis transmissões. Enquanto isso, a minoria faz a sua parte, exercendo corretamente a prática ideal de precauções ao COVID-19.

No ano de 2020 houve um elevado número de perdas, demasiados sofrimentos e um resistente sentimento de angústia e revolta. Não imaginávamos conviver com essa lastimável situação, assistindo às variadas infecções, suas consequências e até mesmo às mortes decorrentes do agravamento da doença.

2021 será um ano de muitas expectativas, vários desafios, inúmeras preocupações, além de um grande receio que possivelmente permanecerá por um tempo prolongado em toda a humanidade. Será um ano de imponentes obstáculos a serem enfrentados, de grandiosas adaptações às múltiplas mudanças ocorridas e da capacidade de se tomar imensuráveis decisões que, muitas vezes, são intempestivas, espontâneas ou opcionais. Um ano que não será como os anos já findados. Por isso, é imprescindível que não deixemos nos levar pelo temor e pela insegurança, mesmo que estes sentimentos tentem dominar a nossa mente e o nosso corpo. Por mais que passemos por situações inevitáveis e constrangedoras, é crucial que as convertamos em pontes a serem atravessadas de um lado para o outro.

Façamos de cada sentimento negativo um fator determinante para destruí-lo e transvertê-lo em um autêntico estilo de vida sem ansiedades e preocupações. Agindo desta maneira, possivelmente adquiriremos mais força, mais ânimo e mais vontade de vencer todos os desafios que nos são propostos, tornando-nos indivíduos aptos a aceitar e, especialmente, a sermos dispostos à resiliência e à perseverança.

É fundamental que adotemos todos os cuidados constantemente para que, desta forma, evitemos o contágio e a proliferação do vírus. É necessário que cada pessoa faça a sua parte através dos meios mais eficazes para que haja a diminuição ou até mesmo a erradicação deste germe que rodeia o mundo por completo. Adaptando-nos absolutamente às formas de prevenção, certamente possuiremos maiores probabilidades de nos desvencilhar de tal moléstia que assola toda a humanidade.

Para o ano novo que inicia, é indispensável destacar que permaneçamos firmes, confiantes e esperançosos durante todos os dias da nossa vida, cumprindo permanentemente o nosso papel, para que continuemos sempre gozando de uma gloriosa e agradável condição de saúde física, emocional e espiritual. Esperamos que 2021 seja um ano diferente daquele que nos fez sentir na pele o sofrimento, a agonia, o medo e a hesitação. Tentemos aprender com cada momento vivenciado, com cada situação enfrentada, com cada sensação experimentada para que, assim, todos nós saibamos a importância de se valorizar o nosso presente mais precioso: a vida.

2021 sem coronavírus! COVID-19 NÃO!

Autoria: Larissa Azevedo