No último dia 8 de novembro, a Câmara de Minduri realizou sua 18ª reunião ordinária. Com a presença de sete dos nove vereadores – o vice-presidente da Mesa, vereador Vilson Barbosa, e o secretário, vereador Peterson Andrade Ferracciu, não puderam comparecer – a sessão foi comandada pelo presidente, vereador Dilermando Batista.
Ao início da reunião, foi feita a leitura da ata da sessão anterior que, posta em votação, foi aprovada pelos presentes. Na sequência, foram apresentadas as correspondências recebidas pela Casa Legislativa e passou-se, então, à leitura das indicações propostas pelos vereadores.
A vereadora Raissa Carvalho Rocha foi a autora das três indicações apresentadas na sessão. A primeira foi a de nº 40/2023, que pede a colocação de poste de luz na Avenida Belo Horizonte nº 690 e casas próximas, na Rua Rio Grande do Sul, onde os números 04 e 06 estão no escuro, além disso, ela pontua que o coreto também fica sem iluminação e não traz segurança aos pedestres. Ela também apresentou a indicação 41/2023, pedindo que seja feita Operação Tapa-Buraco nos seguintes locais: Avenida Getúlio Vargas, próximo à Clínica Rezende; na Avenida José de Lima Souza (Juca Souza), em frente ao Evandro com Luiz Fernando; Avenida Antônio Luiz Furtado, em frente à Copasa; na esquina da Alameda das Patativas, descendo para o espraiado; final da Avenida Brasil, na divisa com a Rua Rio Grande do Norte. A vereadora afirma que os buracos podem danificar os veículos e causar acidentes. Também foi feita a indicação de nº 42/2023, onde a vereadora pede que seja realizado o calçamento na Rua Rio Grande do Norte até a divisa com a Avenida Brasil, pois as crateras existentes na rua podem danificar os carros.
Em palavra aberta aos vereadores, eles repercutiram a manifestação feita pelos funcionários do hospital pelo atraso de salários. A vereadora Raissa esclareceu que foi feita uma ressalva ao projeto 20/2023, que tratava do pagamento dos salários, e que já foi feita a prestação de contas solicitada e que a mesma já está com o jurídico. Assim que sair este parecer, o projeto será votado em reunião extraordinária.
O vereador Brayner Sotero também falou sobre o assunto e apoiou os funcionários, mas foi contra as acusações feitas à Câmara. “Fizeram a paralisação… mais que justo. Se não recebeu, tem que parar mesmo. Mas tem que saber o porquê está parando. Porque uma das coisas eu tenho certeza: a câmara não tem culpa nisso aí não. Se está parando é falta de administração. E a Câmara aqui libera o dinheiro, mas não gasta o dinheiro do hospital, não gasta o dinheiro da prefeitura”, afirmou.
O vereador Rildo da Silva Garcia falou sobre a importância das entidades em um município. “Dentro de uma cidade, as instituições mais importantes que existem são o hospital, a casa de repouso, o asilo. Então acho que se tiver que faltar dinheiro, que falte em outras entidades. Mas a culpa não é dos vereadores”, reforçou. O presidente, vereador Dilermando, afirmou que assim que será feita uma reunião extraordinária para votar o projeto. “Vou fazer o possível para assim que chegar o parecer, fazermos uma sessão extraordinária para ser votado brevemente esse projeto. É muito revoltante uma coisa dessa”, afirmou.
Não havendo mais nada a tratar, a sessão foi encerrada.
Foto: reprodução/ Câmara Municipal de Minduri