“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO

SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA”

Como uma árvore em meio à planície

tão solitária…sinto-me eu!

Meus olhos vagueiam,

cercam as montanhas… delicio-me com a natureza.

Mas sinto-me só!

Faltam-me os galhos…um abraço,

a suave brisa em uma carícia…

O afagar de folhas

como o pulsar de um coração.

Falta-me a violência do rajar do vento

a açoitar-me como em furacão.

Falta-me você…

Que como eu, sente-se só.

Mas que trancado em sua solidão

ignora a minha ânsia de querer

da ansiedade de meu ser,

da explosão de meus sentimentos.

Venha…

Façamos a união desta solidão

e como duas velhas árvores

estaremos entrelaçados

a espera do amanhã…