“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO

SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA”

No último dia 02 de agosto, atendendo à uma antiga reivindicação de lideranças, moradores, empresários, produtores rurais e representantes de Ibertioga, Santa Rita e Piedade do Rio Grande, reforçaram em uma audiência pública conjunta das Comissões de Assuntos Municipais e Regionalização de Transporte, Comunicação e Obras Públicas da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), tendo como foco principal a Rodovia MG 338.

O Deputado Cristiano Silveira, que presidiu a comissão, ressaltou a importância da obra para o desenvolvimento econômico e um futuro melhor para a população dos três municípios.

Foram apresentadas alternativas para melhorar os acessos do município de Ibertioga (zona da mata), as cidades de Piedade do Rio Grande (região central), Santa Rita de Ibitipoca (zona da mata), também como o Parque Estadual do Ibitipoca, uma das principais atrações turísticas da Zona da Mata. Essas reivindicações foram os principais temas do requerimento.

Como Ibertioga está no centro desta questão, o Deputado Antônio Carlos Arantes classificou o pleito como justo e necessário, sabendo das dificuldades para fazer investimentos em cidades menores e que, em pleno século XXI, não podemos mais ter uma cidade de um Estado importante como Minas Gerais sem acesso pavimentado.

O Prefeito de Ibertioga, Ricardo Marcelo Pires, lamentou que no trajeto da MG 338 faltam ser pavimentados 17 dos 32km até Piedade do Rio Grande e 14 dos 25km até Santa Rita de Ibitipoca e que, por conta disto, nenhuma empresa tem interesse de se instalar em Ibertioga e também nenhum jovem quer ficar na cidade por falta de oportunidade de emprego.

O Prefeito ressaltou também que já foram várias vezes em Brasília (DF) vindos com promessas de muita coisa e até agora nada foi feito. O trecho de Ibertioga até Piedade do Rio Grande já teve pavimentação licitada, conforme afirmou o Assessor de Gestão Estratégica do DER- MG Rodrigo Santos Soares.

O Deputado Cristiano defende a estadualização e a pavimentação dos trechos de estradas vicinais que não são de responsabilidade dos Estados. Por sua vez, uma coisa não exclui a outra pois passa pelas vicinais toda produção dos pequenos e grandes produtores rurais que necessariamente usam as vias de acesso passando pelas Rodovias Estaduais até seu destino final.

Entende-se que é uma questão prática para o Estado assumir tais rodovias tidas como vicinais.

 

Com informações e fotos: Prefeitura de Ibertioga