“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO

SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA”

A exposição “Aterrar – Cerâmica, memória afetia & cultural do Elvas” esteve em cartaz na Galeria do IPHAN, entre os dias 11 e 15 de outubro, na charmosa cidade de Tiradentes. A mostra foi organizada pela oficineira e arte-educadora Mailza Bernard, por meio da Lei Dalma de Incentivo à Cultura.

O trabalho foi fruto de três meses de criação colaborativa com doze mulheres da comunidade do Elvas e com o apoio do CRAS/Superintendência da Mulher de Tiradentes. Um dos objetivos do projeto foi capacitar essas mulheres, que já são produtoras de cerâmica, buscando ampliar seus recursos técnicos expressivos na área.

Além disso, a iniciativa visava possibilitar que as ceramistas pudessem ir para além dos utilitários, produzindo também peças artísticas.

“Outro intuito muito importante foi trazer também esse recorte dessa zona rural de Tiradentes para o Centro Histórico, possibilitando tanto visibilidade para o que está sendo produzido quanto fomentando a preservação das memórias e identidade do grupo formado”, declara Mailza.

De acordo com a superintendente da Mulher, Sônia Úrsula, a Lei Dalma é uma ferramenta muito potente para a comunidade tiradentina. “Esta Lei, criada pela administração, é um grande diferencial, um divisor de águas, dando oportunidades para que artistas locais possam mostrar um talento nato, além de trabalhar questões relacionadas à autoestima e o sentimento de pertencimento”, conclui.

Com as informações da Prefeitura de Tiradentes

Fotos: Thais Andressa