“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO

SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA”

As ações implantadas pela Prefeitura de Belo Horizonte para garantir a segurança dos frequentadores da Feira de Artesanato da Afonso Pena já garantiu a redução das ocorrências registradas pela Guarda Municipal. São cerca de 40 guardas municipais que atuam no local, incluindo os agentes de trânsito que fiscalizam as vias do entorno, uso do videomonitoramento e parceria com a comunidade, dentre outras ações.

As medidas fazem parte do plano estratégico de atuação voltado para a redução da criminalidade na área central que a Secretaria Municipal de Segurança e Prevenção implementou como parte das ações do Programa Centro de Todo Mundo, que está requalificando a região.

Os números apontam o sucesso da estratégia de segurança adotada, tendo sido registradas pela corporação apenas cinco ocorrências na feira nos quatro primeiros meses deste ano, com um caso de ameaça, um de furto, um de roubo e dois de atrito verbal.

No mesmo período do ano passado, 15 ocorrências tinham sido registradas, sendo três ameaças, dois atritos verbais, três furtos, uma importunação sexual, duas lesões corporais, dois roubos e duas pichações.  Ao todo, de janeiro a abril deste ano, os guardas municipais fizeram um total de 130 abordagens, repassaram 538 dicas de autoproteção à população e prestaram 888 informações diversas a pessoas que os demandaram ajuda.

Na avaliação do comandante da Guarda Municipal, Júlio César de Freitas, a satisfação é ainda maior por se tratar de conquistas obtidas em uma feira que faz parte da história da cidade e também da vida da população.

“É um espaço que une lazer, investimentos e história, já que o artesanato é uma forma importante de conhecer a cultura local. Poder contribuir, através da Guarda Civil Municipal, para manter esse local como um espaço urbano seguro, é motivo de orgulho e alegria para cada agente da corporação”, declara.

De acordo com o subinspetor Hismar, a atuação da Guarda Municipal na feira conta também com a parceria com a Polícia Militar, feirantes e comerciantes da região. “O trabalho conjunto resultou na criação de um grupo de WhatsApp que reúne mais de 130 participantes dos três grupos, permitindo uma ágil e constante troca de informações, de solicitação de patrulhamento e de emissão de alertas entre os integrantes”, revela o subinspetor.

Infraestrutura

Apesar da prioridade ser pelo patrulhamento a pé, os guardas também utilizam bicicletas e circulam em motos, nos casos que demandam deslocamentos mais rápidos. A estratégia conta ainda com o uso de drone, usado para mapear detalhes de todo o perímetro da feira, detectar pontos mais vulneráveis à ação de criminosos em roubos, furtos e até importunação sexual. Os dados serão usados para estabelecer rotas mais adequada de patrulhamento e na redefinição de pontos com guardas fixos.

A implantação do Sistema de Videomonitoramento Inteligente também beneficiou a segurança da Feira da Afonso Pena. Existem oito pontos instalados ao longo da feira, sendo os agentes avisados em tempo real pelas equipes do Centro Integrado de Operações de Belo Horizonte (COP-BH) sobre atos de vandalismo, registros de tumultos e demais ocorrências.

Com as informações da Prefeitura de Belo Horizonte

Foto: Divulgação / PBH