“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO

SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA”

Secretário de Estado de Saúde atualizou situação da COVID-19 em coletiva de imprensa(foto: Reprodução/Rede Minas)

solamento social adia novamente o ápice de casos e achata curva de propagação no estado

Estudo realizado pela Secretaria de Estado de Saúde sobre as perspectivas de casos de COVID-19 que possam ocorrer em Minas aponta nova data para o pico da doença em Minas. A previsão é que o maior número de casos ocorra em 3 de junho, com 3.583 registros em um único dia.

A última projeção era de que a curva atingiria o maior número de casos em 27 de maio. A estimativa também retira 347 pessoas no auge da propagação, que incluía 4.200.
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“Os números são baseados ao que está nosso isolamento e à adesão da sociedade”, afirmou o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral. “Isso mostra que estamos conseguindo alongar um pouco a curva e projetá-la mais no tempo”.

Amaral ressaltou a importância de seguir orientações do Governo do Estado e das prefeituras, desta vez, sem destacar a necessidade de continuação do isolamento social. “É fundamental que cada cidadão use máscara, que tem o objetivo de se proteger e proteger o próximo. As medidas de distanciamento, lavar as mãos, evitar levar a mão ao rosto”, recomenda o secretário. “Essas medidas vão fazer Minas Gerais ter níveis controlados de COVID. Vai permitir que voltemos o mais rápido possível a uma vida o mais próximo do normal.”

Leitos em Minas

A Secretaria de Estado de Saúde reafirmou que tem monitorado os leitos em Minas. Segundo o secretário, a grande maioria dos casos de internações são suspeitas de COVID-19 que não se confirmam.
De acordo com Amaral, o estado tem em torno de 380 leitos de terapia intensiva em processo de credenciamento. Nesta quarta-feira, a ocupação gira em torno de 52%, com 74 pacientes com suspeita de COVID. Os leitos clínicos estão em torno de 56%, com “número relativamente pequeno de suspeita de COVID”, diz o secretário.
Amaral afirmou que o Estado tem feito estruturação em todos leitos de Minas Gerais, e que ainda não teve solicitações de ocupação por outros estados, mas estaria disponível caso necessário.

Fonte: Estado de Minas