“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO

SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA”

O papa Francisco busca uma igreja católica mais inclusiva e a partir desse princípio, enviou uma carta ao Padre James Martin, que é um sacerdote jesuíta conhecido por defender a comunidade LGBTQIA+.

“Encorajo todos vocês a continuar trabalhando na cultura do encontro, que encurta as distâncias e nos enriquece com as diferenças, à maneira de Jesus, que se fez próximo de todos”, declarou Francisco em um trecho da carta.

A carta foi enviada em resposta ao envio de um panfleto de divulgação do evento “Outreach”, conferência anual do Ministério Católico LGBTQIA+ realizada em Fordham University, que aconteceu nos dias 24 e 25 de junho.

A data da correspondência enviada pelo pontífice é do dia 20 de julho, escrita em espanhol. Francisco parabenizou o sacerdote Martin por poder fazer o evento acontecer este ano pessoalmente, após dois anos sem acontecer devido a pandemia de Covid-19.

O papa ainda ressaltou a relevância significativa desses encontros nas relações humanas. “Na verdade, a pandemia nos fez buscar alternativas para encurtar as distâncias. Também nos ensinou que certas coisas são insubstituíveis, entre elas a possibilidade de nos olharmos ‘cara a cara’ mesmo com quem pensa diferente ou com aqueles cujas diferenças parecem nos separar ou mesmo nos confrontar”, declarou Francisco em um trecho da correspondência.

Informações: Correio Brasiliense/ Foto: Pixbay