Brilham as estrelas… só uma cintila com mais intensidade.
Regozijam os abastados… choram os esquecidos
Seguem caminhos certos os bem orientados…
Desviam os desajustados
Se fartam em ceias os remunerados…
Se flagelam na fome os desempregados
Se servem de carícias e beijos
As mães compreendidas e bem amadas
Se alagam em lágrimas de dor
As mães abandonadas…
Assim como se drogam até a morte
Os filhos discriminados, mal compreendidos
Por uma sociedade famigerada
burguesa, vil e dominada
pela síndrome do neosocialista
Com sintomas arrepilantes do imperiasmo…
Mera aristocracia que de inglesa
assusta até a mais internacional e farta mesa…
Imaginem, uma mesa brasileira…
Onde o angu, a água e o pão
tem sido uma elogiada refeição…
Nos campos de concentração
Que se tornaram os refeitórios
das escolas municipalizadas na presente gestão
De um Chefe de Nação
Que inventou a reeleição…
Será que você, Irmão sem ceia
Sem presente de Papai Noel
Sem velas e sem opção
voltará a dar seu voto
em tal despropério, faltando com o respeito
em você, em sua família, em seu povo
Não acredito… ainda que esta utopia
seja miragem de Noite de Natal
Ou quem sabe fruto de minha agonia
Por ter sido um dia
o eleitor que ajudou a naufragar o País
Neste caos horroroso
dirigido por Fernando Henrique Cardoso
Mas, como em noite de Natal
Somos visitados pelo São Nicolau
Ainda acredito que o peru a rigor
Virá em forma de anjo
e o povo brasileiro
mande este cidadão entrar pelo cano…
Amém!!!!