“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO

SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA”

Caminhando pelo Parque que, apesar estar um pouco maltratado, conserva belezas
admiráveis , fui assaltada por uma idéia, um desejo repentino. E se comemorássemos o
Natal da Academia no Parque?
Sabia que as objeções não seriam poucas e comecei por casa.
– Vó, a senhora não está em seu juízo perfeito.
– Carminha, isso não vai dar certo. Você vai se aborrecer.
– Teria que pedir permissão para o prefeito e para a CODENG( CODEMIG?)
– Onde seriam colocados os enfeites e a comida?
Não dei ouvidos e continuei sonhando. Era preciso organizar as coisas com calma e,
claro, muita ajuda. Mas eu sabia onde buscá-la.
O desejo era tão intenso, que sonhei.
O Parque, todo iluminado, resplandecia. Na entrada reluzia um FELIZ NATAL
No laguinho, a Ninfa, toda rosa, dava as Boas–Vindas.
Sérgio e seus alunos nos brindavam com músicas sobre as fontes em arranjos
caprichados.
Em frente ao Balneário, uma grande mesa enfeitada, exibia iguarias apetitosas
esperando os convidados que iam chegando, aos poucos, maravilhados com tanta
beleza.
De repente, as luzes se apagam. Começamos a ouvir as vozes do coral da Escola de
Música entoando Noite Feliz e ficamos imbuídos pelo verdadeiro espírito do Natal: o
nascimento de Jesus.
A emoção toma conta de todos. E, acho que por conta disso, acordo do maravilhoso
sonho, que só serviu para aumentar a minha idéia de comemorarmos o Natal no Parque
das Águas.
Maria do Carmo Figueiredo Paiva (Carminha) – acadêmica