“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO

SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA”

Porque ele te livrará do laço do passarinheiro, e da peste perniciosa. Salmos 91:3

O texto citado acima, é bastante conhecido por todos e faz referência ao Criador que tem o domínio de tudo e pode nos trazer a liberdade a diversas situações da nossa vida. Quando falamos sobre o “laço do passarinheiro” podemos imaginar inúmeras armadilhas preparadas para nós, seja nos nossos relacionamentos, na nossa vida financeira, na nossa
saúde e até mesmo na nossa convivência entre amigos ou empresas. Essas armadilhas muitas das vezes invisíveis aos nossos olhos, porém detectáveis aos olhos do nosso Criador.
Nos livrar do laço do passarinheiro está ligado a todos âmbitos das nossas vidas.
A desesperada busca pela liberdade sempre pautou a vida humana. Não muito diferente de décadas atrás, esse ainda é um impasse de pais e filhos, líderes espirituais, chefes e colaboradores. E questionamos: Mas afinal, até onde vai essa liberdade? Como manter o equilíbrio em nossos lares e em nossas comunidades religiosas e em nossas empresas? Fazer tudo aquilo que se tem vontade é a verdadeira liberdade? Uma outra citação das Sagradas Escrituras em dos livros escritos pelo Apóstolo Paulo aos Coríntios, nos diz que: “Tudo me é permitido”, mas nem tudo convém. “Tudo me é permitido”, mas eu não deixarei que nada me domine.” Muita gente acha que ser livre de verdade significa fazer o que quiser e quando quiser, não importam as consequências. Neste verso, o autor explica que até mesmo o fato de negar algo que trará dano e prejuízo, é uma questão de liberdade.
“Ele nunca me pertenceu, mas naquela manhã de primavera, depois de me despertar com o gemido do seu triste canto, resolvi dele me aproximar.
Ser livre sempre fez parte da sua natureza, mas ele não sabia disto!

Era lindo!
Trazia nas penas o ouro do sol mesclado ao verde da mata atlântica! Um canarinho delicado, cujos olhos a vida condenava ao cenário de concreto, os pulmões ao ar poluído de dióxido de carbono e as asas ao limitado bater de encontro às grades enegrecidas de ferro oxidado.
Então muito indignada , depois de lhe fitar por algum tempo, lhe perguntei o porquê de estar aparentemente resignado à gaiola dependurada na área de serviço daquele apartamento.
-Ouvi dizer, disse-me ele, que se sair daqui estou condenado a morte, pois nunca aprendi a ser livre!
-Isto é mentira!-respondi revoltada.
Jamais podemos ser felizes longe da nossa essência! Escuta, disse-lhe em segredo, vamos conquistar a tua liberdade. Amanhã bem cedinho, tu não cantarás para não despertar ninguém, e logo no primeiro raio de sol eu estarei aqui para abrir a porta da tua gaiola.
-E o que eu levarei comigo?-perguntou-me preocupado.
-Levarás a tua essência. O teu canto e a tua liberdade.
-E como sobreviverei?
-Verás que isto te bastará! Na plenitude da essência sobrevivemos da felicidade.
Na manhã seguinte, fiz o prometido. No momento oportuno abri a gaiola e fiquei a esperar que prontamente alçasse seu primeiro vôo.
Qual não foi minha surpresa, quando muito assustado, ele sequer se mexeu do lugar. Então, deixei a porta da gaiola aberta, na esperança de que voasse nas próximas horas.
-Tu tens todo o tempo do mundo…para voares ao teu mundo! – disse-lhe confiante.
Mas, quando lá voltei, logo o percebi apneico. Num cantinho da gaiola calara o seu canto para sempre.
Só então entendi, que a liberdade não se consegue apenas abrindo as grades, pois as verdadeiras prisões transcendem as fechaduras.
E quantas vezes morremos apenas por acreditar que podemos existir…apesar de livres!” MAVI
Nobre, acredite, você pode mais!!

Desejo a você e sua família um final de semana extraordinário.

Marcos Sipriano é Master Coach, formado pela SBCoaching, Palestrante, Mentor, e Pastor.
Instagram: @marcossipriano7

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