“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO

SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA”

Como odeio você!

cada palmo de seu corpo,

Que em minhas noites de vigília

busco com ansiedade!

Ah! Como odeio seu corpo,

a roçar no meu.

No meu sono cansado

no meu corpo suado!

Como odeio seus olhos

que na escuridão do quarto,

eu os vejo

a buscar outros e não os meus!

Como odeio seus pensamentos

que vagueiam dias e noites

buscando outro amor

esquecido que em mim,

no meu mundo…que criei para nós

eu espero, anseio e grito por você!

Como odeio suas juras de amor,

suas mentiras, seus beijos seu afagar…

Ah, meu Deus, como odeio a mim mesma,

por não conseguir deixar de o amar!