“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO

SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA”

“O coração bem disposto, é remédio eficiente, mas o espírito oprimido resseca os ossos. Provérbios 17:22”

Nobres, partindo para o fechamento desta série sobre a Lei da qualidade de vida, com base no livro do Dr. Augusto Cury, chegando a Inteligência Espiritual, temos a seguinte pergunta: Por que Inteligência Espiritual é uma lei da qualidade de vida? Porque a vida é belíssima, mas brevíssima e, por ser breve, deve ser vivida com intensidade e sabedoria. Porque há um desejo irrefreável no cerne do ser humano de conhecer sua própria origem. Dessa forma, a inteligência espiritual nada mais é do que a capacidade do ser humano em, de acordo com as crenças, valores e ações corretas, equilibrar sua razão e sua emoção com o mundo exterior e assim, encontrar o seu propósito de vida. Uma vez que a pessoa é capaz de desenvolver a Inteligência Espiritual, também desenvolve o perdão, a sensibilidade, a compaixão, a criatividade e outras habilidades.
A partir da Inteligência Espiritual, o ser humano passa a investigar respostas para as perguntas que a ciência não tem como responder: “Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos? O fim é o começo ou o começo é o fim?” Procurando entender, independente de qual seja sua religião ou cultura, os mistérios da vida e os segredos do Autor da existência,
resultando assim, em uma trajetória com mais significado.
Inteligência Espiritual é:

  1. Ter consciência de que a vida é uma grande pergunta em busca de uma grande resposta.
  2. Procurar o sentido para a vida e a razão para a vivência.
  3. Procurar entender, independente de uma religião e de acordo com nossa cultura, os mistérios da vida e os segredos do Autor da existência.
  4. Ter consciência da temporalidade da existência.
    Uma vez que essa dimensão da inteligência é colocada em prática, a pessoa se torna mais criativa, tem mais insights e se comporta com base nos seus valores.
    Há um conflito existencial dentro de cada ser humano, seja ele um religioso ou um ateu cético, que a psiquiatria e a psicologia não podem resolver. A psiquiatria trata dos transtornos psíquicos usando antidepressivos e tranquilizantes e a psicologia, usando técnicas psicoterapêuticas. Porém, elas não resolvem o vazio existencial, não dão respostas aos mistérios da vida. O autor deste livro, 12 Semanas para mudar uma vida, Dr. Augusto Cury, enfatiza que houve períodos na vida dele em que rejeitou a ideia da existência de Deus. Para ele, procurá-Lo era perder tempo no imaginário. Deus era fruto do cérebro. Entretanto, ao se debruçar na pesquisa sobre os fenômenos que constroem cadeias de pensamentos,
    ficou pasmado. Augusto Cury continua afirmando que encontrou evidências claras de que diversos fenômenos psíquicos que estão na base do funcionamento da mente ultrapassam os limites da lógica.
    A certeza que temos é que Deus não é uma ideia do cérebro, mas sim, o cérebro é uma ideia de Deus. A ciência, através do seu orgulho débil, desprezou a sabedoria de Jesus. Desprezou também a sede pela inteligência espiritual que está na essência do ser humano. Quando analisamos os segredos da personalidade de Jesus acabamos enxergando o quão pequeno somos. Jesus, o Mestre dos mestres, convidava as pessoas a segui-lo, e lhes conduzia, expunha e não impunha ideias, surpreendia a todos com sua gentileza. Ele viveu plenamente as funções mais importantes da inteligência. Assim, pelos Seus exemplos descobrimos que Ele deseja que cada pessoa tenha uma vida de abundância, em outras palavras, tenha qualidade de vida.
    Não há dúvida de que o desenvolvimento da inteligência espiritual através da oração, meditação e buscas de respostas existenciais, além de resolver conflitos internos, aquieta o pensamento, apazigua as águas da emoção e traz saúde nossas emoções.
    Que Deus te conceda uma semana abundante de bençãos e paz!
    Marcos Sipriano é Master Coach, formado pela SBCoaching, Palestrante, Mentor, e Pastor.
    Instagram: @marcossipriano7