“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO

SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA”

E entre as nuvens de chuva

abriu-se um clarão de azul,

como um candeeiro a clarear

a natureza na penumbra.

Abriu-se um facho

nos mostrando uma fenda,

surgindo então, o céu.

E, após alguns instantes

as nuvens se foram,

dizimadas pela chuva,

e o sol, ora escondido,

renasceu mais forte,

com seus raios de calor,

caindo sobre nós,

como galerias de luz.

Refletindo…. e o tempo passando.

E o tempo passa, perdemos muitas oportunidades, perdemos o tempo do “é agora”, e esse mesmo tempo é o que nos permite a reflexão em reconhecer e valorizar, mesmo que melancólicos, que o que passou servirá, com o decorrer do tempo, um fio de paz e que nada é por acaso, hoje o tempo fala em pandemia, em mudanças que serão um novo viver, mas há algo que o tempo não mudará, ao contrário, reforçará, que o coração ainda será a mola propulsora que regerá nossas vidas, mesmo que bata devagar, mas vivendo e sentindo que esse mesmo coração nos ensina a capacidade de que o sentimento mais nobre e firme que podemos sentir é o amor na sua plenitude… o tempo passa… não importa… esse tempo é o tempo do hoje, vivamos e acreditemos… o cérebro indica, o coração sente! Não importa o tempo!

Selmar Fernando Maia Couto