“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO

SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA”

Uma linha de pesquisa promissora avança na criação de vacinas contra o HIV, 40 anos após a descoberta do vírus. O estudo é conduzido na Europa, África e América, incluindo o Brasil. Mais de 6 mil pessoas participam dos testes.

A primeira etapa da pesquisa foi uma fase pré-clínica, testada em animais. Deacordo com as iformações do Jornal da USP, a vacina foi inicialmente testada em macacos e induziu uma boa resposta imune. As infecções nos animais vacinados foram reduzidas em 67% se comparadas aos que não receberam o imunizante.

Para verificar o desempenho, em seres humanos, foi iniciada a fase clínica. As primeiras etapas analisam a segurança e a gravidade dos efeitos colaterais. Em seguida, confirmada a segurança, a fase três é realizada para avaliar a eficácia da vacina. 

O teste com os voluntários é randomizado por computador, de modo que os participantes e os pesquisadores não saibam quem recebeu o imunizante e quem recebeu placebo. Então, essas pessoas são acompanhadas para verificar se houve diferença nos casos.

Existem dois grandes estudos que testam a mesma tecnologia de vacina. O Mosaico é feito na Europa e na América com homens gays e pessoas trans. Já o Imbokodo é realizado na África com mulheres cisgênero heterossexuais.

Ao todo, são mais de 700 voluntários no Brasil. A USP pretende incluir 100 participantes. No momento, os perfis procurados pelos pesquisadores são os de pessoas jovens e pessoas trans. Os interessados em participar da pesquisa podem preencher um formulário através da página @pec.hcfmusp no Instagram.

Fonte: Jornal da USP

Foto:Pixabay