“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO

SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA”

A mente da Esther tem um sótão e um porão.
No sótão ela tem um baú cheio de palavras que ficam chacoalhando quando o vento entra pelos
postigos.

No porão,com as portas sempre escancaradas,ela reserva sacos e sacos de ideias que refletem a luz
do sol e das estrelas.

Esther fica transitando pela casa,dando tratos à bola,vai ao sótão,põe palavras numa caixa,colhe
ventos de inspiração que sopram nos telhados,desce ao porão levando toda a tralha,com as ideias
mistura tudo,modela e num ruflar de asas rege-os numa sinfonia de textos e poesias e nos intriga
com essa facilidade com que ela acende as palavras quotidianas e as transforma em arte!

Maria do Carmo Magalhães Lahmann(DuCarmo), acadêmica