“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO

SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA”

Por diversas vezes enfrentamos situações desagradáveis, constrangedoras e até mesmo vergonhosas. Existem variáveis momentos e certas pessoas que pensamos não contribuir para o nosso crescimento e amadurecimento. Porém, são exatamente nestas horas que devemos nos fortalecer para que mal nenhum nos abale e muito menos nos reprima.
Decepções, angústias e aborrecimentos são sentimentos frequentemente presentes em nosso ciclo vital, mesmo que em baixo ou alto grau. Reiteramente nos deparamos com pessoas que possuem más intenções, que não nos veem com bons olhos, nos criticam, não nos desejam o bem e aspiram arduamente “puxar o nosso tapete”, ou seja, não se exultam com as conquistas de outrem. Pessoas como essas pensam meramente em si mesmas e apenas se satisfazem quando algo se ajusta beneficamente à sua vida, além de se sentirem excepcionalmente prazerosos quando alguém o qual não tem afinidade está sendo constantemente prejudicado.
Em determinadas ocasiões em que alguém esteja nos cobiçando ou até mesmo cometendo o mal contra nós, é extremamente importante que saibamos ter o domínio do discernimento e, além disso, saber enfrentar tudo aquilo que afeta a nossa saúde mental exclusivamente. Seres humanos estão incessantemente sujeitos ao erro, não obstante devemos ter o dom do pensamento produtivo, isto é, sermos capazes de dosar cada conjunção vivenciada e analisar as possíveis causas e consequências de tais atitudes.
Entretanto, independentemente de experenciarmos inúmeras circunstâncias a nós impostas, é essencial que mentalizemos a relevância e o vigor da palavra “perdão”. Apesar das frequentes conjunturas intervindas em nosso modo de pensar, falar e agir, é de grande valia que possuamos a propensão de desempenhar a prática de perdoar àqueles que tanto nos aflige, seja direta ou indiretamente.
Mesmo que carreguemos pensamentos negativos como o rancor e o ressentimento por uma determinada pessoa, levemos sempre em consideração tudo aquilo que aprendemos com os seus gestos e comportamentos, captando experiências e compreendendo cada um deles para que assim, saibamos qual é a verdadeira importância de se relevar.
É completamente indispensável que exerçamos o perdão, todavia devemos realizá-lo efetivamente para que, dessa forma, possamos nos libertar de toda negatividade e maldade que, até então, dominara e habitara o nosso interior.
Sendo assim, perdoar é o ato de pessoas corajosas, robustas, positivas e, acima de tudo, aptas a encarar quaisquer acontecimentos com muita garra, sabedoria e determinação. Dessa forma, humanos como esses se transformam em indivíduos revigorados e, por conseguinte, preparados para agir diante de todos os contratempos e capazes de remitir seja qual for o sujeito, seja qual for o seu contexto.

(Larissa Azevedo)