sábado, 21 de dezembro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

A Polícia Federal (PF) e a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), ambas vinculadas ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), assinaram na quarta-feira (18/12), em Brasília, o ato conjunto simplificado (ACS) para o compartilhamento das bases de dados e de informações entre os órgãos.

A proposta é interligar os sistemas da Polícia Federal à plataforma Sinesp, gerida pela Diretoria de Gestão e Integração de Informações (DGI). O objetivo do ACS é apoiar a formulação, implementação, execução, monitoramento e avaliação de políticas públicas relacionadas à segurança pública, à defesa social, ao sistema prisional, ao controle de armas e munições, ao combate às drogas e às questões criminais.

Entusiasta da parceria, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, reforçou a necessidade de qualificar o uso das informações. “A informação não compartilhada não é informação. Precisamos dar utilidade às informações que temos, e nada é mais importante do que tornar esses dados realmente úteis”, reforçou.

O secretário Nacional de Segurança Pública, Mario Sarrubbo, destacou o avanço que a iniciativa representa para o Sistema Único de Segurança Pública (Susp). “O grande desafio do Susp é sair do papel e transformar isso em ferramentas reais. Hoje, o Brasil caminha muito bem na segurança pública e a Polícia Federal é um exemplo desse trabalho. Estamos caminhando a largos passos para a integração, e isso é um ganho muito grande para a PF, que terá acesso a uma base de dados imensa, assim como todos os demais agentes de segurança pública. Em um mundo sem fronteiras, essa integração é essencial. Quem ganha é a sociedade, com uma segurança pública mais eficiente e integrada”, afirmou.

Bases de dados

A cooperação vai contribuir para a geração de diagnósticos mais precisos, ações estratégicas mais assertivas e uma resposta mais eficaz aos desafios enfrentados na segurança pública.

Para Vanessa Fusco, diretora da DGI, “a tecnologia é a arma mais poderosa para tornar os processos sistemáticos. Bancos de dados isolados, por mais valiosas que sejam suas informações, de nada servem para a segurança pública. O aumento da criminalidade transnacional exige o compartilhamento instantâneo e direcionado de dados, permitindo que a informação chegue a quem realmente necessita”.

Sinesp

O Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais, de Rastreabilidade de Armas e Munições, de Material Genético, de Digitais e de Drogas (Sinesp) dispõe de uma plataforma tecnológica de informações integradas, que possibilitam coletar, integrar e analisar dados sobre segurança pública, disponibilizar informações para subsidiar políticas públicas, promover a interoperabilidade dos sistemas de dados e produzir estatísticas sobre a saúde, vitimização, deficiências, dependência química e transtornos mentais dos profissionais de segurança pública, seguindo os padrões de integridade, confidencialidade e confiabilidade dos sistemas do Governo Federal.

Fonte e foto: Polícia Federal

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