sábado, 19 de outubro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

Na manhã de terça-feira (10), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em colaboração com o Ministério Público, deflagrou a operação “Reação em Cadeia”, realizando uma série de ações simultâneas em quatro cidades do estado: Lagoa da Prata, Formiga, Belo Horizonte e Francisco Sá. O objetivo da operação foi cumprir mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão relacionados a uma investigação iniciada em janeiro deste ano.
A operação resultou do trabalho investigativo da Delegacia de Polícia de Lagoa da Prata, que identificou os membros de uma organização criminosa envolvida em pelo menos três roubos com restrição de liberdade, ocorridos nos dias 25 de janeiro, 22 de fevereiro e 13 de março em Lagoa da Prata. A investigação revelou que esses crimes foram planejados e coordenados por detentos de um presídio no Norte do estado.
Durante a operação, foram apreendidos diversos itens, incluindo celulares, um veículo, uma arma de fogo, munições, R$ 1.342 em dinheiro, porções de maconha, material de pesca e barracas, além de um passaporte. Os policiais cumpriram quatro mandados de prisão contra indivíduos que já se encontravam no sistema prisional.
Os levantamentos da PCMG indicaram que os executores dos roubos em Lagoa da Prata estavam em contato constante com os detentos, que coordenavam a operação criminosa de dentro do presídio. Os presos davam instruções sobre como realizar os roubos e orientavam sobre as contas bancárias para depósito dos valores subtraídos, recebendo uma porcentagem do produto do crime em troca.
Um dos beneficiários do esquema é um colombiano residente na cidade de Formiga, na região Centro-Oeste de Minas. O esquema criminoso envolvia atrair as vítimas para emboscadas após negociações sobre supostas vendas de bens de alto valor, como máquinas pesadas, aviões e carretas. Os presos, que se passavam por empresários, coordenavam essas negociações.
O líder da organização criminosa, atualmente cumprindo pena no Norte de Minas, possui condenações que somam 260 anos de reclusão. Outros membros do grupo também enfrentam condenações próximas a 100 anos de prisão.
O nome “Reação em Cadeia” reflete tanto a atuação dos criminosos a partir do sistema prisional quanto a resposta coordenada das forças de segurança para desmantelar a rede criminosa.
A operação contou com a participação de policiais civis das cidades de Lagoa da Prata, Bom Despacho, Santo Antônio do Monte, Formiga, além de equipes de Belo Horizonte e Montes Claros, ligadas aos Departamentos de Polícia Civil (DEPPC) respectivos.

Fonte e foto: Polícia Civil

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