sábado, 19 de outubro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

O ex-prefeito de Catuji, Minas Gerais, Fuvio Luziano Serafim, de 44 anos, não será submetido a júri popular por acusação de feminicídio. A decisão da Justiça, anunciada nesta sexta-feira (26), absolveu Fuvio das acusações de matar sua esposa, a médica Juliana Pimenta Ruas El Aouar, de 39 anos, em um hotel de Colatina, no Espírito Santo. A sentença determina que Fuvio não responderá por feminicídio doloso nem por crime contra a vida, e ele está em liberdade desde dezembro de 2023. O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) pode recorrer da decisão.

O juiz concluiu que não houve evidências suficientes para sustentar a acusação de que Fuvio teria fornecido drogas para consumo excessivo da esposa ou alterado o local do crime para obter vantagem. O laudo apontou que a causa da morte foi sufocamento por broncoaspiração de líquido, e o exame de sangue da vítima revelou uma grande quantidade de substâncias químicas. O juiz também observou que o casal frequentemente usava medicamentos e não encontrou provas de omissão ou indiferença por parte de Fuvio.

Durante o julgamento, testemunhas relataram que tanto Fuvio quanto Juliana consumiam medicamentos juntos e que a compra desses remédios era frequentemente feita a pedido da vítima. A cena do crime, que incluía um quarto revirado e medicamentos quebrados, foi investigada pelos peritos. Embora o pai de Juliana tenha afirmado que o relacionamento do casal era conturbado, o juiz decidiu que a acusação de feminicídio não se sustentava. A decisão ainda pode ser contestada pelo MPES.

Fonte: Rede Sociais

Foto: Arquivo Pessoal

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