sexta-feira, 22 de novembro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

A festividade contou com missa e show, realizados pelo Padre Antônio Maria, em um momento de oração e reflexão

Diversos dias do mês de junho, Baependi ficou marcada pela novena, festa de Nhá Chica e festa do Romero, onde fiéis de todo o país visitaram o Santuário da beata para lhe pedir intercessão ou prestar homenagens.

A comemorações da festividade tiveram início no dia 5 de junho, com a novena da Beata Nhá Chica reunindo diversos fiéis.

Além de procissões, novenas, missas e shows, a festividade contou com a participação do Padre Antônio Maria que, com toda sua simplicidade e carisma, encantou a todos. No domingo (16), a cidade recebeu milhares de fiéis de diversas localidades em busca de participarem da Santa Missa presidida pelo Pe. Antônio Maria, que em diversos momentos de oração e reflexão buscaram a intercessão da Beata Nhá Chica na graça que precisavam, externando muita fé e devoção.

Com uma vasta programação, durante a realização da festa ocorreu também almoço festivo, apresentações de bandas culturais entre outras atrações, sob a coordenação do reitor do Santuário de Nhá Chica, padre Edson de Oliveira, mais conhecido como padre Edinho.

A beatificação de Nhá Chica aconteceu no ano de 2013. O processo para que a ‘santinha de Baependi’ suba aos altares se encontra na fase romana, segundo Padre Edinho.

‘Para que aconteça a canonização da Beata Nhá Chica, nós precisamos encontrar mais um milagre, e esse milagre ser testemunhado, pela ciência, ser atestado como algo que realmente não tem nenhuma explicação humana, que houve ali realmente a ação divina, para reverter uma situação, que humanamente seja impossível.’

Francisca de Paula de Jesus nasceu em Santo Antônio do Rio das Mortes, distrito de São João del-Rei, e ainda pequena foi para Baependi.

Sua mãe faleceu quando tinha dez anos. Ela e seu irmão ficaram aos cuidados de Deus e da Virgem Maria, a quem Nhá Chica chamava de ‘Minha Sinhá’.

Dedicou sua vida a Deus e nunca se casou. Ainda jovem, era procurada para dar conselhos e fazer orações, e para muitos era considerada ‘santa’.

Recebia a todos, pobres ou ricos, sem distinção, e pessoas de muito longe iam até Baependi muitas vezes apenas para conhecê-la, devido à sua fama de santidade que se espalhou.

Nhá Chica faleceu aos 87 anos e foi sepultada no interior da Capela construída por ela.

 

Por: Bruno Moraes

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