A festividade contou com missa e show, realizados pelo Padre Antônio Maria, em um momento de oração e reflexão
Diversos dias do mês de junho, Baependi ficou marcada pela novena, festa de Nhá Chica e festa do Romero, onde fiéis de todo o país visitaram o Santuário da beata para lhe pedir intercessão ou prestar homenagens.
A comemorações da festividade tiveram início no dia 5 de junho, com a novena da Beata Nhá Chica reunindo diversos fiéis.
Além de procissões, novenas, missas e shows, a festividade contou com a participação do Padre Antônio Maria que, com toda sua simplicidade e carisma, encantou a todos. No domingo (16), a cidade recebeu milhares de fiéis de diversas localidades em busca de participarem da Santa Missa presidida pelo Pe. Antônio Maria, que em diversos momentos de oração e reflexão buscaram a intercessão da Beata Nhá Chica na graça que precisavam, externando muita fé e devoção.
Com uma vasta programação, durante a realização da festa ocorreu também almoço festivo, apresentações de bandas culturais entre outras atrações, sob a coordenação do reitor do Santuário de Nhá Chica, padre Edson de Oliveira, mais conhecido como padre Edinho.
A beatificação de Nhá Chica aconteceu no ano de 2013. O processo para que a ‘santinha de Baependi’ suba aos altares se encontra na fase romana, segundo Padre Edinho.
‘Para que aconteça a canonização da Beata Nhá Chica, nós precisamos encontrar mais um milagre, e esse milagre ser testemunhado, pela ciência, ser atestado como algo que realmente não tem nenhuma explicação humana, que houve ali realmente a ação divina, para reverter uma situação, que humanamente seja impossível.’
Francisca de Paula de Jesus nasceu em Santo Antônio do Rio das Mortes, distrito de São João del-Rei, e ainda pequena foi para Baependi.
Sua mãe faleceu quando tinha dez anos. Ela e seu irmão ficaram aos cuidados de Deus e da Virgem Maria, a quem Nhá Chica chamava de ‘Minha Sinhá’.
Dedicou sua vida a Deus e nunca se casou. Ainda jovem, era procurada para dar conselhos e fazer orações, e para muitos era considerada ‘santa’.
Recebia a todos, pobres ou ricos, sem distinção, e pessoas de muito longe iam até Baependi muitas vezes apenas para conhecê-la, devido à sua fama de santidade que se espalhou.
Nhá Chica faleceu aos 87 anos e foi sepultada no interior da Capela construída por ela.
Por: Bruno Moraes