sexta-feira, 22 de novembro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

Pelo segundo mês consecutivo, o Índice da Cesta Básica de Pouso Alegre (ICB – Faculdade Unis Pouso Alegre) apresentou queda, dessa vez de -2,46%, no início de agosto em comparação com o mesmo período de julho. Os hortifrutigranjeiros (batata e tomate), açúcar refinado e o arroz destacaram-se com as maiores quedas. Já a banana, feijão carioquinha e o café em pó foram os produtos com as altas mais expressivas. Em 12 meses, o valor da cesta básica na cidade acumula alta de 2,84%.

A pesquisa é realizada na primeira semana do mês com a coleta de preços dos 13 produtos que compõem a cesta básica nacional de alimentos nos principais supermercados de Pouso Alegre, tendo por base uma metodologia adaptada do DIEESE.

Neste início de agosto, o valor médio da cesta básica nacional de alimentos para o sustento de uma pessoa adulta em Pouso Alegre é de R$631,19, correspondendo a 48,33% do salário mínimo líquido (salário mínimo total menos o desconto do INSS). O trabalhador que recebe um salário mínimo mensal precisa dedicar 98 horas e 21 minutos por mês para adquirir essa cesta.

Entre julho e agosto, dos 13 produtos componentes da cesta básica pesquisada em Pouso Alegre, sete tiveram alta nos preços médios: Banana (17,89%), Feijão carioquinha (3,19%), Café em pó (2,74%), Óleo de soja (1,60%), Manteiga (1,55%), Carne bovina (1,36%) e Pão francês (0,62%).

Como tínhamos previsto no relatório anterior, neste início de agosto nota-se uma volatilidade menor no valor da cesta básica em comparação com os meses anteriores. Confirmou-se a alta nos preços do café, óleo de soja e carne bovina, porém em patamares menores do que o esperado, e também a queda mais forte nos valores da batata, tomate e arroz. Esses fatos contribuíram para que o valor da cesta tivesse recuo e não uma leve alta como prevíamos.

Para o próximo mês continuamos com a projeção de que o valor da cesta deve apresentar elevação, porém em patamares mais leves, devido ao aprofundamento da desvalorização cambial, o fim das colheitas de alguns produtos e a alta nas cotações de algumas commodities e nos preços dos combustíveis.

 

Fonte: Grupo UNIS

Foto: Freepik

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