segunda-feira, 21 de outubro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

Rodrigo Pessoa, um dos maiores representantes do hipismo brasileiro, é filho do renomado cavaleiro Nelson Pessoa e começou sua trajetória no esporte desde cedo. Sua estreia nas Olimpíadas foi em 1992, em Barcelona, onde se destacou como o cavaleiro mais jovem da competição. Ao longo de sua carreira, Rodrigo conquistou diversas medalhas, incluindo o bronze por equipe nos Jogos de Atlanta em 1996 e a medalha de ouro em Atenas 2004, após a desclassificação do primeiro colocado por doping. Apesar de enfrentar desafios, como a desqualificação em Pequim 2008 devido a um resultado positivo no exame anti-doping do seu cavalo, ele sempre se manteve firme na busca pela excelência.

Além das suas conquistas olímpicas, Rodrigo se destacou em competições internacionais, acumulando títulos na Copa do Mundo de Hipismo e no Campeonato Mundial. Em 2012, teve a honra de ser porta-bandeira do Brasil na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres. Rodrigo continuou sendo uma referência no hipismo. Sua paixão pelo esporte e determinação o tornaram um símbolo de resiliência para novas gerações.

Rodrigo Pessoa é mais que um competidor; ele é uma lenda viva do hipismo brasileiro.

Última prova da modalidade nos Jogos Olímpicos Paris 2024 Rodrigo e sua montaria, Major Tom, agora em sua oitava participação olímpica, ficou na 17ª – entre os 30 cavaleiros classificados para a final. Com um detalhe: Rodrigo e Bach zeraram o percurso, sem derrubar qualquer obstáculo.

“Nossa desclassificação por equipes, há alguns dias, foi uma grande decepção – a equipe brasileira foi desclassificada por causa de um ferimento por espora no cavalo de Pedro Veniss. Então, foram dois dias para se motivar novamente, mas o cavalo respondeu 100%, mesmo não tendo saltado aqui, e ainda bem que correu tudo dentro da expectativa”, comentou Rodrigo, três medalhas olímpicas no currículo e que se tornou o recordista brasileiro em participações nos Jogos.

“Olimpíada é diferente, não é como qualquer campeonato no mundo. Mas, sabendo também da qualidade do cavalo que eu tenho, realmente me motivou, é um cavalo espetacular, muito talentoso, um dos melhores do mundo”, comentou Rodrigo sobre seu recorde e fazendo questão de dividir os méritos de sua performance com seu parceiro.

Lendário Rodrigo Pessoa encerra oitava participação em Jogos Olímpicos de Paris 2024.

Com as informações e foto Comitê Olímpico Brasileiro

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