sábado, 23 de novembro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

A Maternidade Odete Valadares (MOV), da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), agora oferece atendimentos em medicina fetal para a população mineira.

A disponibilidade do serviço foi possibilitada após um redesenho vocacional da unidade e investimentos no setor, por meio de repasses do Governo de Minas.

A medicina fetal é uma área de atuação da obstetrícia de fundamental importância nos cuidados maternos, fetais e neonatais e que, nos últimos anos, vem se desenvolvendo no campo do rastreamento, diagnóstico e terapia do feto.

“Tem como grande objetivo oferecer medidas preventivas e terapêuticas que vão resultar em uma assistência otimizada e de melhor qualidade para a mãe e o bebê”, explica a médica ginecologista e obstetra da Maternidade Odete Valadares, Gisela Gagliardo.

Facilidade no acesso

De acordo com o médico especialista em medicina fetal da MOV, Francisco Lima, o serviço possibilita um diagnóstico preciso para a gestante, em caso de alterações em exames anteriores, e oferece um acompanhamento adequado para ela, que muitas vezes tem dificuldade de encaminhamento.

“A abertura do serviço na Maternidade Odete Valadares abre uma porta a mais para o acolhimento no estado”, pontua.

Médica obstetra da equipe de alto risco da MOV, Ana Cláudia Braga afirma que agora a paciente tem acesso a um pré-natal feito com muito mais excelência e qualidade.

“Este é mais um hospital com o qual a prefeitura da capital e regionais podem contar. Além de reduzir filas, diminui também o atraso para consultas. Temos pouco tempo de serviço, mas já estamos formando uma forte equipe multidisciplinar, para nos tornarmos referência”, ressalta.

A primeira consulta de pré-natal e o primeiro ultrassom foram realizados em maio de 2024. O atendimento é realizado todas as segundas-feiras do mês.

Tranquilidade

Mariana Oliveira foi a primeira paciente do serviço de medicina fetal da MOV. Moradora de Manhuaçu, na Zona da Mata, foi encaminhada com 19 semanas de gestação devido a uma alteração apresentada em um exame de ultrassom morfológico feito na rede privada de sua cidade.

Após o primeiro contato da Secretaria de Saúde do município, demorou pouco mais de um mês para ela iniciar o acompanhamento na MOV.

Mariana continuou realizando os ultrassons, que mostraram a estabilização do bebê. Ela continua segue fazendo os exames periodicamente, e eles estão mantendo um padrão.

“O serviço nos trouxe uma maior tranquilidade. Vamos acompanhando o crescimento do bebê e confirmando que está tudo bem com ele. Sempre saio com consulta e exames agendados e todas as orientações”, relata.

Renata Figueiredo, de 41 anos, também iniciou o pré-natal em um posto próximo de casa, onde realizou o ultrassom morfológico do segundo trimestre de gestação. Nesse exame, foi constatado um desvio no coração do bebê.

Por isso, a futura mamãe também recebeu o encaminhamento para o setor da MOV, onde teria um diagnóstico mais preciso. “Lá, eu teria acesso a mais recursos para saber se realmente havia essa alteração”, explica.

No primeiro exame realizado, foi constatado que o bebê está se desenvolvendo normalmente, mas Renata ainda passará por mais exames. “Estou amando o atendimento, está tudo perfeito para mim”, avalia.

Sobre a Maternidade Odete Valadares

A MOV está localizada no bairro Prado, em Belo Horizonte, e foi inaugurada em 1955. Todos os atendimentos e exames são realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A unidade presta assistência integral à saúde da mulher e ao recém-nascido e é referência em gestação de alto risco, além de atuar como hospital de ensino e possibilitar a capacitação e o aprimoramento dos profissionais da área.

Fonte: Agência Minas

Foto: Francis Campelo

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