sábado, 19 de outubro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

O Sínodo é um período de oração e reflexão, não uma convenção. É um momento de escuta da Palavra de Deus e do Espírito, e também de pedir perdão pelos pecados da Igreja. O cardeal Mario Grech, secretário-geral do Sínodo, destacou isso na coletiva de imprensa no dia 16 de setembro, falando sobre a segunda sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, que ocorrerá em Roma de 2 a 27 de outubro. O Papa Francisco havia ressaltado na abertura do Caminho Sinodal, em 9 de outubro de 2021, que “o protagonista do Sínodo é o Espírito Santo”.

Durante a coletiva, o prefeito do Dicastério para a Comunicação, Paolo Ruffini, apresentou as atividades do Sínodo. Entre as novidades estão dois dias de retiro espiritual antes da sessão, com meditações do padre Timothy Radcliffe e da madre Ignazia Angelini. A vigília penitencial no final do retiro, na noite de 1º de outubro, será presidida pelo Papa Francisco na Basílica de São Pedro e aberta ao público, com foco em temas como abuso, guerra e migrações.

No dia 11 de outubro, haverá uma oração ecumênica na Praça dos Protomártires, marcando o aniversário de 62 anos da abertura do Concílio Vaticano II. No dia 21 de outubro, haverá outro retiro espiritual para preparar o esboço do documento final do Sínodo.

Além disso, serão realizados quatro fóruns teológico-pastorais abertos a todos, incluindo jornalistas, sobre temas como o papel do Bispo em uma Igreja sinodal e as relações entre a Igreja local e a universal. Os fóruns também estarão disponíveis online.

A segunda sessão do Sínodo contará com 368 participantes, com algumas mudanças na lista desde a primeira sessão. Entre os participantes estão dois bispos da China, e o número de delegados fraternos aumentou para 16 devido ao interesse das Igrejas irmãs.

O Padre Giacomo Costa, secretário especial do Sínodo, explicou que a sessão deverá definir os próximos passos com base nos temas propostos, considerando a diversidade de contextos locais e experiências sinodais. Os grupos de trabalho discutirão temas específicos e apresentarão suas conclusões na próxima Congregação Geral.

Sheila Pires, secretária da Comissão de Informação, informou que a segunda sessão terá menos plenárias e mais momentos de reflexão e discernimento. Ruffini lembrou que todos os participantes devem manter a confidencialidade para garantir um discernimento livre e evitar a agitação.

Sobre a interação com os grupos de estudo criados pelo Papa, Grech afirmou que os temas discutidos por esses grupos não serão ignorados, mas sim comunicados e considerados na Assembleia. O objetivo do Sínodo é avançar na missão sinodal da Igreja, e não deixar temas importantes de lado.

Com informações do VaticanNews / CNBB

Foto: Reprodução / Vatican News

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