quarta-feira, 4 de dezembro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, informou na terça-feira (3/12) que revogará a lei marcial após o Parlamento aprovar a proibição da medida. O chefe de Estado sul-coreano revelou que convocará uma reunião de gabinete para discutir a questão.

Anteriormente, Yoon Suk Yeol anunciou a imposição da lei marcial, uma medida que restringe os direitos civis e substitui a legislação civil por normas militares, incluindo restrições e monitoramento da mídia, do Parlamento e das forças de segurança.

O presidente justificou sua decisão dizendo que desejava “purificar” o país de simpatizantes da Coreia do Norte e fez críticas à oposição. A implementação da lei causou surpresa entre os sul-coreanos e gerou várias reações contrárias entre os aliados.

Após a imposição da lei marcial, forças especiais da polícia foram mobilizadas para acalmar os manifestantes e o acesso à Assembleia Nacional foi bloqueado. Os deputados conseguiram adentrar o plenário e, em uma sessão de emergência, declararam inválida a lei marcial.

Após a votação emergencial, Lee Jae-Myung, líder da oposição, afirmou que a lei marcial é inválida. Ele acrescentou que qualquer pessoa agindo com base nessa medida está violando as leis do país.

Os manifestantes comemoraram a revogação da lei marcial e milhares de sul-coreanos saíram às ruas em protesto contra a medida. Vários outros exigiram a prisão do presidente.

Com informações: G1

Foto:  Redes sociais

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