sábado, 19 de outubro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

Porto Velho enfrenta uma grave crise de poluição do ar, conforme reportado nesta quinta-feira (29). Desde o início da semana, a cidade está coberta por fumaça, e os níveis de material particulado no ar alcançaram 621 microgramas por metro cúbico (µg/m³), conforme medição da plataforma da fundação suíça IQAir. Esse nível está significativamente acima do padrão seguro estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que recomenda um máximo de 45 µg/m³.

De acordo com a classificação da Fundação IQAir, Porto Velho se encontra na categoria de poluição “perigosa”, a mais severa em uma escala de seis. As orientações atuais incluem evitar atividades físicas ao ar livre, manter portas e janelas fechadas e usar máscaras em áreas com alta concentração de poluição.

O estado de Rondônia, onde Porto Velho está localizado, registrou 5.880 focos de incêndio de 1º de janeiro até esta quinta-feira, conforme dados do programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Esse número representa mais que o dobro dos 2.400 focos registrados no mesmo período do ano passado.

Diante da situação crítica, o governo de Rondônia declarou estado de emergência por incêndios florestais no início da semana e proibiu o uso de fogo em todo o estado por um período de 90 dias. A reportagem da Agência Brasil buscou informações adicionais sobre as medidas de proteção à saúde da população com a prefeitura de Porto Velho e com o governo estadual. A prefeitura informou que a secretária municipal de Saúde, Eliana Pasini, não estava disponível, enquanto o governo do estado reiterou as ações adotadas para combater as queimadas.

Fonte e fotos:  Agência Brasil.

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