sábado, 26 de outubro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu, na quinta-feira (24), o inquérito que investigou furtos qualificados ocorridos em Montes Claros e Janaúba, na região Norte de Minas, nos dias 22 e 24 de julho deste ano. Quatro suspeitos subtraíram equipamentos médicos avaliados em R$ 1 milhão e foram indiciados por furto qualificado, associação criminosa e receptação.

Crimes

Em 22 de julho, dois membros do grupo criminoso furtaram aparelhos de colonoscopia de um hospital em Montes Claros. Dois dias depois, outros dois integrantes roubaram um aparelho similar de um instituto de cardiologia em Janaúba.

A investigação, conduzida pela equipe de investigações especiais em Montes Claros, identificou os envolvidos, sendo dois colombianos, um venezuelano e duas brasileiras. A colaboração com a Polícia Civil da Bahia permitiu a prisão em flagrante de quatro suspeitos em Petrolina (PE), onde os investigados cometeram outro furto de equipamento médico.

Três deles seguem presos preventivamente, enquanto uma mulher foi liberada.

Estrutura criminosa

O delegado Cezar Salgueiro explicou que o grupo operava de forma organizada, com papéis definidos. “Quatro integrantes planejavam e executavam os furtos, enquanto a quinta envolvida, localizada em São Paulo, recebia e comercializava os equipamentos furtados”, revelou o delegado.

Durante o cumprimento de um mandado de busca, a Polícia Civil de São Paulo apreendeu com ela celulares e 90 cartões bancários.

As mensagens extraídas do telefone da investigada comprovaram a existência de uma organização criminosa ativa em São Paulo, responsável por diversos furtos em estabelecimentos de saúde em todo o país.

Indiciamentos

Com os levantamentos concluídos e as provas reunidas, os suspeitos foram indiciados por furto qualificado e associação criminosa. “Encaminhamos o caso à Justiça e solicitamos a prisão preventiva dos quatro principais envolvidos. A quinta suspeita foi indiciada por associação criminosa e receptação”, finalizou Salgueiro.

Fonte e foto: PCMG

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