sábado, 19 de outubro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

A Operação Xingu, realizada pelo Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), mantém ações contínuas nas Terras Indígenas (TIs) Parque Indígena do Xingu, Capoto/Jarina, Pequizal do Naruvôtu e Batovi, no estado do Mato Grosso, abrangendo área de mais de 3,3 milhões de hectares. Um total de 36 incêndios foram extintos nos territórios e 11 permanecem ativos.
Brigadistas indígenas nativos dos territórios onde ocorre a Operação, em conjunto com combatentes de outras regiões do país, enfrentam desafios que aumentam a complexidade dos combates aos incêndios: vegetação degradada, clima extremo e mudanças climáticas, grandes distâncias entre as bases, e outros. As estratégias envolvem combate direto, vigilância e apoio em queimas controladas. O objetivo é a detecção rápida, a resposta imediata e a extinção total dos focos de incêndio, com garantia da segurança nas ações.
As equipes contam, além dos equipamentos de combate direto, como motosserras, sopradores, roçadeiras e equipamentos de proteção individual (EPIs), também com rádios e aplicativos de georreferenciamento, que auxiliam na análise das áreas já combatidas e no planejamento de novas estratégias.
Ao todo, 260 profissionais estão envolvidos nos esforços na região, com 93 brigadistas contratados para o Parque Indígena do Xingu, 13 para a TI Capoto/Jarina e 154 brigadistas e demais profissionais vindos de outros estados. Dois helicópteros do Ibama dão suporte aéreo, com previsão da chegada de uma terceira aeronave, do Exército Brasileiro.
Também prestam apoiam à logística da operação a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), a Prefeitura de São José do Xingu (MT), a Associação Terra Indígena do Xingu (Atix), o Instituto Socioambiental (ISA), o Instituto Raoni e o Instituto Aritana.
A Operação Xingu utiliza o Sistema de Comando de Incidentes (SCI) como ferramenta de gerenciamento, garantindo uma comunicação eficiente, ações eficazes e a segurança nas ações coordenadas entre as instituições. A utilização da ferramenta SCI também auxilia no controle dos recursos humanos e materiais, otimizando sua utilização oportuna durante as atividades.

Fonte: Ibama
Foto: Augusto Dauster – PrevFogo / Ibama

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