A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) do Paraná confirmou a morte de um bebê de seis meses por coqueluche em Londrina, marcando o primeiro óbito registrado no Brasil após três anos sem mortes pela doença. O Ministério da Saúde informou que a última morte por coqueluche antes deste caso ocorreu em 2020 e que, em 2019, foram registrados 12 óbitos pela doença.
A Sesa também investiga a morte de um segundo bebê, de três meses, residente em Irati, suspeito de ter falecido devido à coqueluche. A doença, causada pela bactéria Bordetella pertussis, é uma infecção respiratória que pode ser grave, especialmente para bebês menores de seis meses. A coqueluche é conhecida por seus sintomas iniciais semelhantes aos da gripe, o que pode atrasar o diagnóstico.
A coqueluche é prevenível por vacinação, com o imunizante pentavalente disponível gratuitamente pelo SUS para crianças aos 2, 4 e 6 meses de idade. Em 2024, o Brasil enfrentou um aumento no número de casos, com destaque para os estados de São Paulo, Paraná e Minas Gerais. A vacinação é essencial para evitar surtos, e a recomendação é que adultos, especialmente aqueles que convivem com bebês, recebam a vacina tríplice bacteriana acelular (dTpa) para garantir proteção. Além da vacinação, medidas como o uso de máscaras e a busca por atendimento médico ao persistirem a tosse são recomendadas para prevenir a transmissão da coqueluche.
Fonte e fotos: Rede Sociais