sexta-feira, 18 de outubro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) e a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) informaram que um dos quatro pacientes que foram infectados pelo fungo Candida auris, faleceu na quarta (16/10).

Quatro pacientes estavam hospitalizados por conta do superfungo no Hospital João XXIII, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. Dois já receberam alta e um ainda permanece hospitalizado. A Ses-MG e Fhemig informaram também, que o paciente falecido se encontrava em estado grave devido um acidente de moto.

O que é Candida auris?

Segundo a Ses-MG, a Candida auris é um fungo emergente que pode levar a infecções graves, principalmente em pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTI) por longos períodos. Esse risco maior se dá devido ao uso de cateter venoso central ou outros dispositivos médicos invasivos tais como: sonda vesical de demora ou para alimentação enteral, ou tubos para ventilação mecânica.

A C. auris foi descrita pela primeira vez como agente de infecção em humanos, em 2009, após seu isolamento a partir de material do conduto auditivo externo de um paciente no Japão. A espécie é considerada um patógeno emergente porque, desde essa época, casos foram identificados em diversos países dos cinco continentes.

Segundo estudos com número limitado de pacientes, 30% a 60% dos pacientes com infecções de corrente sanguínea por C. auris evoluíram para óbito. No entanto, muitos desses pacientes tinham doenças de base graves que também contribuíram para aumentar o risco de morte.

Fonte: Ses-MG e Fhemig

Foto: Ses-MG

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