Uma análise inicial de um estudo clínico revelou que o antiviral tecovirimat, utilizado no tratamento da mpox, não conseguiu reduzir a duração das lesões causadas pela doença em crianças e adultos infectados com o clado 1, a variante mais letal e responsável pelo atual surto na República Democrática do Congo (RDC). Os resultados preliminares foram divulgados na quinta-feira (15) pelos National Institutes of Health (NIH), conglomerado de institutos de saúde dos Estados Unidos.
O estudo, que avalia a eficácia do tecovirimat em pacientes com mpox, demonstrou que o medicamento não teve impacto significativo na duração das lesões cutâneas associadas ao clado 1. Esta variante é conhecida por sua alta taxa de letalidade e é a responsável pelo surto atual na RDC, levantando preocupações sobre a eficácia dos tratamentos disponíveis.
Apesar da ineficácia do tecovirimat em reduzir a duração das lesões, a análise revelou uma descoberta positiva: a taxa de mortalidade entre os participantes do estudo foi de 1,7%, independentemente do uso do antiviral. Este número é consideravelmente menor do que a taxa de mortalidade geral por mpox na RDC, que é de 3,6%.
Fonte ne foto: National Institutes of Health (NIH)