sexta-feira, 20 de dezembro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

As investigações sobre possíveis irregularidades na gestão de recursos públicos administrados pela Câmara Municipal de Taiobeiras, região Norte do estado, resultaram na operação Transparência, desencadeada na manhã de sexta-feira (20/12). Na oportunidade, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu mandados de busca e apreensão nos gabinetes de seis vereadores, incluindo o presidente da Casa Legislativa.

Foram arrecadados documentos contábeis, registros de frequência, dispositivos eletrônicos e comunicações digitais.

Esquema

 

Conforme explicou o delegado Thiago Cavalcante, inicialmente, a equipe policial apurou que o esquema consistia na solicitação e liberação antecipada de valores elevados, por meio de diárias para participação em cursos de capacitação, a maioria realizados em locais distantes, como Brasília, a quase 900 quilômetros de Taiobeiras.

Ainda segundo o delegado, o conjunto probatório reunido aponta indícios de que muitos desses cursos sequer eram realizados ou frequentados pelos beneficiários. Em algumas datas examinadas pela PCMG, verificou-se que os parlamentares estavam presentes em outros locais, diversos do ambiente do curso.

“Entre 2021 e 2024, somente o pagamento de diárias aos parlamentares investigados superou a marca de R$ 1 milhão, com destaque para despesas atribuídas a cursos em Brasília, mesmo quando havia opções similares em cidades mais próximas, como Belo Horizonte”, destacou Cavalcante.

Fonte e foto: Polícia Civil de Minas Gerais

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