terça-feira, 5 de novembro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

Na última sexta-feira, 1° de novembro, 30 imóveis localizados nas margens da represa de Chapéu D’Uvas, em Ewbank da Câmara, foram demolidos após decisão judicial. A Justiça determinou a demolição devido ao fato de que as construções foram erguidas em área de preservação permanente (APP) e em propriedade do Governo Federal.

A operação de demolição foi conduzida pela Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), que esteve no local durante a ação. Os militares relataram que alguns dos supostos proprietários dos imóveis estavam presentes e puderam recolher alguns materiais antes da demolição. A PM destacou que a próxima etapa do processo será a retirada dos resíduos deixados na área, visando restaurar a APP.

A Justiça informou que o proprietário da fazenda onde os imóveis estavam situados havia permitido que “invasores indeterminados” construíssem barracos de pesca de forma caótica e irregular. O fazendeiro confirmou a existência de 14 barracos e revelou que, em algumas ocasiões, cobrava R$ 5 para permitir o acesso de pescadores à propriedade, além de autorizar o uso da água das nascentes para abastecimento.

A determinação para a destruição dos imóveis foi emitida em 2023 e, caso não fosse cumprida, a Justiça havia sinalizado que autorizaria a demolição à força. A decisão foi assinada pelo juiz Saulo de Freitas Carvalho Filho na quarta-feira, 30 de outubro.

A ação reflete o compromisso da Justiça e das autoridades locais em preservar as áreas ambientais e garantir o cumprimento das normas de proteção ao meio ambiente.

Fonte e foto: PMMG

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