segunda-feira, 21 de outubro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

Compondo o cenário do Supremo Tribunal Federal, uma estátua de Alfredo Ceschiatti, A Justiça, encontra-se na frente do edifico sede, em Brasília/DF. Feita em granito e com mais de 3 metros de altura, a obra data de 1961. A representação da Justiça como figura feminina remonta a retratações de Têmis e Iustitia na mitologia antiga.

Têmis, conhecida por sua percepção aguçada e julgamento perspicaz, foi a deusa grega da Justiça e das Leis. Na mitologia romana, Iustitia foi uma das quatro virtudes, juntamente com Prudência, Fortitude e Temperança.

A deusa Têmis empunha a balança, com que equilibra a razão com o julgamento. Já a deusa Iustitia (Justiça) difere dela por aparecer de olhos vendados (simbolizando a imparcialidade da justiça e a igualdade dos direitos). As representações grega e romana diferiam ainda na atitude em relação à espada. Enquanto Dice empunhava uma espada, representando a imposição da justiça pela força (iudicare), Iustitia preferia o jus-dicere, atitude em que a balança era empunhada pelas duas mãos, sem a espada; ou com ela em posição de descanso, podendo, quando necessário, ser utilizada.

 

Fonte: CNJ

Foto: SCO / STF

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