segunda-feira, 21 de outubro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

Nesta quarta-feira (17), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou o afastamento do desembargador Luís César de Paula Espíndola, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR). A decisão foi tomada pelo corregedor nacional de Justiça, ministro Luís Felipe Salomão, após o magistrado ser investigado por suposto “discurso potencialmente preconceituoso e misógino” durante uma sessão de julgamento em 3 de julho.

Durante o julgamento de um caso envolvendo assédio contra uma menor de 12 anos, Espíndola fez comentários controversos, afirmando que as “mulheres estão loucas atrás dos homens” e criticando o que chamou de “discurso feminista desatualizado”. Além disso, o desembargador votou contra a concessão de medida protetiva à adolescente, o que gerou ainda mais controvérsias.

A medida do CNJ visa garantir a investigação adequada do caso e demonstra o compromisso do órgão em assegurar a conduta ética e imparcialidade dentro do Poder Judiciário. O afastamento do desembargador reflete a seriedade com que o CNJ trata questões de comportamento e conduta de magistrados, especialmente em situações sensíveis como essa.

 

 

Fonte e fotos: Agência Brasil.

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