sábado, 19 de outubro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

O Brasil enfrenta um custo anual superior a R$ 120 bilhões com a gestão de resíduos sólidos, o que representa uma perda significativa para a economia do país. Esse valor é atribuído a despesas com aterros sanitários, reciclagem, disposição inadequada e coleta de resíduos. Contudo, esse custo pode aumentar ainda mais se o país não investir em melhorias na gestão de resíduos, segundo um estudo realizado pela consultoria internacional S2F Partners, em 2050, o Brasil poderá gastar cerca de R$ 168 bilhões com a gestão de resíduos sólidos.
Carlos Silva Filho, membro do conselho da ONU para assuntos relacionados a resíduos e sócio da S2F Partners, é um dos responsáveis pelo estudo. Ele aponta que o Brasil está defasado em termos de políticas para gestão de resíduos sólidos.
O levantamento revela que, até 2020, a gestão de resíduos no Brasil gerou um custo de R$ 120 bilhões, dos quais R$ 30 bilhões foram com custos diretos dos serviços de gestão de resíduos. Outros R$ 90 bilhões corresponderam a custos indiretos, resultantes de uma baixa taxa de reciclagem, coleta incompleta dos resíduos gerados e destinação inadequada.
O relatório destaca que cumprir as metas do Plano Nacional de Resíduos Sólidos (Planares), que incluem o encerramento dos lixões e a elevação da reciclagem para 50% até 2040, poderia reduzir os custos totais em mais de 80% em relação aos valores atuais, considerando os custos indiretos. Esse aspecto é frequentemente negligenciado, segundo o estudo.

Fonte e foto: Brasil 61

Compartilhe:
Exit mobile version