sexta-feira, 18 de outubro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

A Única tricampeã mundial de judô do país, a brasileira Mayara Aguiar sentiu volta sem medalhas para o Brasil.

Paris 2024 é a primeira olimpíada de 5 que a judoca participou, e a primeira que volta sem nenhuma medalha, o que não acontecia desde Pequim 2008, quando tinha apenas 17 anos. Mayara está na galeria das mulheres brasileiras com mais medalhas, três ao todo, ao lado da ginasta Rebeca Andrade e da jogadora de vôlei Hélia Fofão.

Depois de um ciclo olímpico duro, com lesões e Dores Mayra acabou perdendo por wazari já no golden score. Mas a Gigante não deu desculpas e nem um discurso comovente com lágrimas.

Segundo a atleta: “Eu não gosto de perder nem de brincadeira, imagine em uma competição em que a gente se doa demais. Doa saúde, doa tempo com a família, assume uma dieta restrita, treina todo dia com dor. Então esse é o preço que estou pagando há algum tempo, brigando com dores e lesões. Quando acaba desta forma é muito ruim. Mas eu sei também que todas as vezes que doeu muito como agora eu sempre me levantei muito forte. Quanto mais dói mais a gente se fortalece. Estou me apegando a isso agora. O atleta aprende a se renovar muito rápido tanto na vitória quanto na derrota. Hoje eu vou sofrer e vou berrar, mas amanhã eu já estarei de pé”,

A atleta de 33 anos já passou por oito cirurgias na carreira. É tricampeã mundial e uma das mulheres com mais medalhas. Podemos ver que Mayara encara qualquer obstáculo e dor com força e garra.

Fonte e foto: Comitê Olímpico do Brasil

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