A Geração Z, composta por indivíduos nascidos entre meados da década de 1990 e o início dos anos 2010, tem apresentado mudanças significativas nos padrões de consumo e nas relações pessoais. Pesquisas internacionais e nacionais revelam uma queda no consumo de bebidas alcoólicas entre os jovens, maior preocupação com a saúde mental e uma redução nas interações afetivas presenciais.
Dados da Statista mostram que, nos Estados Unidos, o gasto anual da Geração Z com bebidas alcoólicas é de US$ 3,1 bilhões, muito abaixo dos US$ 23,4 bilhões dos Millennials e dos US$ 25 bilhões dos Baby Boomers. No Brasil, levantamento do CISA aponta que os jovens estão começando a beber mais tarde e com menos frequência, priorizando o bem-estar físico e emocional.
Além disso, estudos indicam que o uso intenso de redes sociais e a busca por gratificação instantânea estão substituindo parcialmente as experiências presenciais, como festas e relações íntimas. Um estudo da Universidade de Glasgow relaciona o alto uso das mídias digitais a maiores índices de ansiedade e depressão, fatores que impactam diretamente o desejo sexual.
O crescimento das apostas esportivas online é outro destaque, atraindo principalmente jovens entre 20 e 30 anos. O Banco Central do Brasil confirma a predominância dessa faixa etária entre os apostadores. Para as empresas, entender esse novo comportamento, baseado na busca por experiências rápidas e validadoras, é essencial para adaptar estratégias e dialogar com essa geração em transformação.Da Redação
Com informações da Prefeitura do Brasil
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