sábado, 19 de outubro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

A Vereda do Tamanduá, mencionada na obra “Grande sertão: veredas” de João Guimarães Rosa, é um destino que continua a encantar com sua beleza cênica e rica biodiversidade. O escritor imortalizou a vereda como um local de descanso e pesca para os jagunços do romance, descrevendo-a com buritis altos, água límpida e piabas abundantes. Hoje, a vereda, situada em Lagoa Grande, no Noroeste de Minas Gerais, a 17 quilômetros da área urbana do município, reflete fielmente as descrições do autor.

A água cristalina da Vereda do Tamanduá flui das nascentes em direção ao Rio Paracatu, mantendo a mesma clareza e abundância de peixes descrita por Rosa. A paisagem é emoldurada por palmeiras de buritis e buritiranas, além de ervas, coqueiros, árvores frutíferas e uma variedade de pássaros. A área é também um ponto de encontro para o gado que vem matar a sede, criando um cenário que se alinha com as imagens evocadas pelo escritor.

A descrição minuciosa de Guimarães Rosa ganha vida na vereda, oferecendo aos visitantes uma experiência imersiva e nostálgica que transporta para o mundo da literatura e da natureza descrito em suas páginas.

O paraíso preservado de Rosa – Estado de Minas

Fonte e fotos:  Rede Sociais

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