Bruno Jardim de Miranda Zoffoli, de 43 anos, morreu na terça-feira (15) após um mergulho autônomo com cilindro na Ilha de Fernando de Noronha. Natural de Belo Horizonte, ele submergiu a 62 metros de profundidade no ponto conhecido como Corveta Ipiranga, um dos mais populares para mergulho na ilha.
A equipe médica da ilha informou que Bruno foi vítima de doença descompressiva. Segundo nota oficial, ele deu entrada no Hospital São Lucas com sintomas respiratórios e perda de consciência após o mergulho.
Apesar do atendimento imediato e da terapia hiperbárica, que inicialmente melhorou seu quadro, Bruno sofreu uma parada cardiorrespiratória e não resistiu, apesar de 1 hora e 30 minutos de tentativas de reanimação.
O corpo foi enviado ao Instituto de Medicina Legal (IML) no Recife para confirmar a causa da morte.
Doença descompressiva
A doença descompressiva ocorre quando bolhas de gás, como nitrogênio, se formam no sangue devido à alta pressão durante mergulhos profundos. A subida à superfície precisa ser controlada para evitar complicações. O tratamento inclui o uso de câmara hiperbárica para eliminar os gases e reverter os sintomas. Se não tratada a tempo, pode ser fatal.
Com as informações da CNN Brasil
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